Cadela é resgatada com osso exposto e jovem presa por maus-tratos
Equipe da Decat esteve no local após denúncia anônima e situação do animal foi considerada "deplorável"
Jovem de 21 anos foi presa por maus-tratos na manhã desta segunda-feira (2), após equipe da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) receber denúncia de uma cachorra com osso de uma das patas exposto e bastante debilitada, em uma casa no Bairro Universitário, em Campo Grande.
De acordo com o delegado Bruno Urban, assim que recebeu a denúncia foi ao local com dois investigadores e foram recebidos pela jovem. Ela imediatamente apontou para a cachorra, de nome Laiza, e disse “estão aqui por causa dessa aí”.
A cadela estava deitada sem conseguir andar e com uma das patas com osso exposto e o ferimento cheio de larvas. No quintal da casa havia muitas fezes e urina, totalmente insalubre. Com isso, equipe do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) foi acionada, assim como uma médica veterinária para fazer a perícia no animal.
"O estado era deplorável. Não conseguimos ficar sem máscaras porque o cheiro era muito forte. Ela não cuidava desses animais. A cadela estava extremamente debilitada, sem condições de andar, mancando em com sinais claros de problemas de pele. Agora ela passará por tratamento e depois será colocada para adoção responsável", afirma.
Ao delegado, a garota afirmou que passou apenas uma pomada ginecológica na cachorra e não apresentou nenhum comprovante de vacina ou de consulta veterinária. Ela então recebeu voz de prisão e foi atuada em flagrante por maus-tratos.
Outros três cachorros também estavam no local, infestados de carrapato. Mas não precisaram de resgate por estarem bem de saúde. Com isso, a jovem assinou um termo de adequação e se comprometeu a comprar coleiras para os animais e o CCZ não viu necessidade de resgate.
No entanto, a jovem foi presa em flagrante pelos maus-tratos e levada para a Decat, onde foi ouvida. Ela agora aguarda para passar por audiência de custódia e caso seja condenada pelo crime, a pena varia de 3 a 5 anos.
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