Campo Grande é a 17ª cidade com melhor saneamento básico
A Capital subiu nove posições no ranking, saindo da 26ª colocação no ano passado
Campo Grande é a 17ª cidade do Brasil com melhor índice de saneamento básico, segundo informações divulgadas pelo Instituto Trata Brasil, nesta quarta-feira (20). O levantamento considerou 100 cidades brasileiras mais populosas, com base nos padrões do Novo Marco Legal do Saneamento Básico.
Se comparar com o ano passado, Campo Grande subiu nove posições no ranking, saindo da 26ª colocação.
Em primeiro lugar está Maringá; seguido de São José do Rio Preto; e Campinas. Os municípios com as piores posições são: Santarém (98ª); Macapá (99ª); e Porto Velho (100ª).
O acesso à água potável atinge 99,98% da população de Campo Grande (898.100) e ao esgoto 86,24%. O Índice de Perdas na Distribuição atingiu 19,80% em Campo Grande, ficando na 4ª posição.
Em relação aos investimentos totais por habitante, a Capital aplica R$ 177,31. Praia Grande é a que mais investe (R$ 693,01); depois está Santo André (R$ 628,07); e Cuiabá (R$ 472,42).
O Plano Nacional de Saneamento Básico considera ideal o investimento anual de R$ 231,09 por habitante.
Em 2018, o investimento feito por Campo Grande foi de R$ 125,97; em 2019, passou para R$ 169,92; em 2020, R$ 164,45; 2021, R$ 174,82; 2022, R$ 161,04.
De acordo com a Águas Guariroba, no ano passado foram implantados mais 230 quilômetros de rede de esgoto e houve investimentos na infraestrutura para produção de água. Foi registrado no mês de novembro o índice de 311 milhões de litros de água captados, número recorde em 23 anos de operação.
Para 2024, serão implantados mais de 200 quilômetros de rede de esgoto em diferentes regiões da cidade.
Estado – No dia 23 de fevereiro, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os resultados do Censo Demográfico 2022 para Mato Grosso do Sul mostrando avanços no acesso ao esgotamento sanitário.
O acesso à água potável teve aumento de 4,3% se comparar com o último Censo em 2010. A rede geral de abastecimento é predominante em 87,20% dos domicílios, alcançando 2,7 milhões de pessoas.
No ano de 2022, 45,8% da população, representando 462,8 mil domicílios e 1,25 milhão de pessoas, tinha acesso ao esgotamento sanitário.
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