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Capital

Capital tem 9 mil buracos; operação "tapa-buracos" só fechou 3 mil

Zemil Rocha | 20/04/2013 11:41
Veículo chega perto de buraco na avenida João Arinos, no bairro Cidade Jardim (Foto; Vanderlei Aparecido)
Veículo chega perto de buraco na avenida João Arinos, no bairro Cidade Jardim (Foto; Vanderlei Aparecido)

As chuvas e os desgastes naturais de pavimento já abriram, em Campo Grande, cerca de 9 mil buracos nas ruas e avenidas, segundo estimativa do titular da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), engenheiro Semy Ferraz. “Nós já tampamos 3 mil buracos, mas faltam ainda 6 mil”, informou o secretário.

O cálculo de Semy Ferraz é baseado na estimativa de que a Capital tem três buracos por quilômetro de via urbana. Como o município possui 2.800 quilômetros de ruas e avenidas pavimentadas, chega-se a quase 9 mil buracos, ou mais exatamente 8.400.

Alguns dos buracos, segundo Semy, eram na verdade “crateras”, como a da Rua Panambi Vera, onde um carro foi engolido em janeiro dese ano. O fato chegou a ser divulgado pela imprensa nacional e levou a prefeito Alcides Bernal a pagar uma indenização de R$ 12 mil ao dono do veículo.

Também chegou a ser interditada a avenida Marechal Rondon, onde se abriu uma cratera na pista que demanda ao centro da cidade, deixando-a intransitável no trecho próximo da Escola Estadual Maria Constança de Barros Machado por quase uma semana.

Outro grande estrago provocado pelas chuvas e que igualmente provocou interdição aconteceu na rua Ezequiel Ferreira Lima, esquina com o prolongamento da Ernesto Geisel, no Aero Rancho. A ponte do Caic teve de ser interditada para a realização de obra.

Moradores improvisaram tapa-buraco na Vila Ieda (Foto: Divulgação)
Moradores improvisaram tapa-buraco na Vila Ieda (Foto: Divulgação)
Morador vê cada cratera nas ruas da cidade (Vanderlei Aparecido)
Morador vê cada cratera nas ruas da cidade (Vanderlei Aparecido)

No Jardim Seminário, metade da pista de uma das ruas foi levada pelas águas, devido a transbordando com rompimento da tubulação. “Lá tivemos que colocar um tubo grande, maior”, informou Semy Ferraz.

A situação da baraqueira na cidade tem gerado protestos dos moradores de Campo Grande e anedotas via Facebook, onde há até uma página com o nome “Tire uma foto do seu ‘buraco’”.

O próprio secretário Semy Ferraz cita uma estória que é contada entre os funcionários, de que um servidor se deu ao trabalho de contar os buracos de uma grande avenida da Capital. “Dizem que ele encontrou 326 buracos na Av. Guaicurus”, disse o secretário Semy. A Avenida Guaicurus tem 10 quilômetros de extensão, indo do macroanel do Itamaracá até perto do bairro Aero Rancho, passando por vários bairros, como Universitário, Colibri e Rouxinóis.

O trabalho de tapar buracos, segundo Semy, é inglório. “Você tampa e vem a chuva e abre mais seis buracos”, justificou o secretário. “Em abril teve um período que não pudemos fazer nada, porque tivemos sete dias chovendo direto na cidade”, finalizou.

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