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Capital

Centrais sindicais se organizam para ato contra a PEC 55 na Ary Coelho

Paulo Nonato de Souza | 13/12/2016 11:22
O presidente da CUT-MS, Genilson Duarte, avalia que o Congresso não tem compromisso com a população e por isso a PEC 55 será aprovada (Foto: Arquivo)
O presidente da CUT-MS, Genilson Duarte, avalia que o Congresso não tem compromisso com a população e por isso a PEC 55 será aprovada (Foto: Arquivo)

Manifestantes contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 55, que estabelece limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos, vão se reunir nesta terça-feira, às 17 horas, na Praça Ary Coelho, em Campo Grande, para marcar posição neste dia de votação do projeto do Governo Michel Temer, em segundo turno, no plenário do Senado.

“Acho que a PEC vai ser aprovada, acho difícil reverter, até porque o Congresso hoje está muito pouco compromissado com a população, seus compromissos são com os empresários, a indústria, o agronegócio, mas não podemos deixar acontecer sem luta, sem marcar posição, para que direitos que a classe trabalhadora sempre teve não retrocedam”, disse nesta manhã o presidente da CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores), entidade que integra a FBP-MS (Frente Brasil Popular), Genilson Duarte.

Segundo ele, no evento de hoje à tarde em Campo Grande são esperados manifestantes de vários segmentos da classe trabalhadora e representantes dos movimentos sociais.

“Vamos marcar presença com os todos os sindicatos, as centrais sindicais e os movimentos sociais. Infelizmente não tivemos condição de fazer caravanas par ir a Brasília, mas vamos acompanhar tudo por meio dos nossos companheiros que estão lá no Senado”, disse Genilson.

Encaminhada ao Congresso Nacional pelo presidente Michel Temer no primeiro semestre deste ano, a PEC 55 já foi aprovada na Câmara dos Deputados, mas precisa ser aprovada em dois turnos no Senado para ser promulgada e virar lei. Por se tratar de mudança na Constituição, precisa do apoio de pelo menos três quintos do senadores, ou seja, no mínimo 49 dos 81 parlamentares, nos dois turnos.

“Essa PEC é um retrocesso. Os limites de gastos são pontuais, apenas para alguns setores, e só prejudica quem mais precisa. Só congela serviços essenciais que a população mais precisa, como saúde e educação, e não mexe, por exemplo, nos recursos do Judiciário e do Executivo”, comentou Genilson Duarte.

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