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Capital

Cerca elétrica estaria desligada no momento da fuga de detento

Thiago de Souza | 02/01/2016 12:02
Muralha do presídio tem cinco metros de altura e conta com cerca elétrica. (Foto: Divulgação Agepen)
Muralha do presídio tem cinco metros de altura e conta com cerca elétrica. (Foto: Divulgação Agepen)

A cerca elétrica do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande pode não ter funcionado no momento em que o detento Geraldo de Souza Neto, 37 anos, pulou o muro de cinco metros do estabelecimento, na manhã deste sábado (2).

Conforme o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Prisional) Ailton Stropa Garcia, a chuva que caiu recentemente pode ter danificado o sistema, inutilizando a cerca elétrica. O fato, segundo o dirigente será apurado pela agência.

Ainda segundo Stropa, quem faz a segurança da muralha é a Polícia Militar. Ele disse que o detento utilizou uma corda confeccionada com lençóis, conhecida como “Teresa”, escalou o muro com cinco metros de altura e ainda utilizou uma barra de ferro serrada de uma das celas como apoio.

Geraldo de Souza Neto é membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa nascida nos presídios da capital paulista.

A cela de onde o detento fugiu está isolada e segundo Stropa está sendo periciada no momento. A rotina no presídio não será alterada por conta da fuga.

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