Cerca elétrica estaria desligada no momento da fuga de detento
A cerca elétrica do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande pode não ter funcionado no momento em que o detento Geraldo de Souza Neto, 37 anos, pulou o muro de cinco metros do estabelecimento, na manhã deste sábado (2).
Conforme o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Prisional) Ailton Stropa Garcia, a chuva que caiu recentemente pode ter danificado o sistema, inutilizando a cerca elétrica. O fato, segundo o dirigente será apurado pela agência.
Ainda segundo Stropa, quem faz a segurança da muralha é a Polícia Militar. Ele disse que o detento utilizou uma corda confeccionada com lençóis, conhecida como “Teresa”, escalou o muro com cinco metros de altura e ainda utilizou uma barra de ferro serrada de uma das celas como apoio.
Geraldo de Souza Neto é membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa nascida nos presídios da capital paulista.
A cela de onde o detento fugiu está isolada e segundo Stropa está sendo periciada no momento. A rotina no presídio não será alterada por conta da fuga.