Chuva pode adiar protesto, mas acampamento continua na Afonso Pena
A organização do movimento Reaja Brasil quer reunir de 500 a mil pessoas na Afonso Pena durante um protesto marcado para a noite deste sábado (19), na Avenida Afonso Pena, em frente ao MPF (Ministério Público Federal). O evento está previsto para começar a partir das 18h.
Conforme a assessoria de imprensa do grupo, o ato será cancelado e remarcado se houver chuva. Conforme a meteorologista Cátia Braga Cátia Braga, do Cemtec (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul), há previsão de precipitação até as 20h em Campo Grande.
Enquanto isso, um grupo de outro movimento antipetista, o “Chega de Impostos”, continua acampado no canteiro da Avenida Afonso Pena. O organizador do ato, Adriano Coelho, afirma que durante a chuva uma lona foi colocada sobre as barracas para que os participantes pudessem ficar reunidos.
Segundo ele, os integrantes devem fazer uma adesivagem ainda durante a tarde e devem participar do ato previsto para a noite, se houver. Caso contrário, devem pernoitar mais uma noite no local.
Coelho explica que o protesto só acaba quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva for preso.
Para evitar que as pessoas tenham que ficar vários dias no local, foi montado um esquema de revezamento. “Eu continuo aqui”, diz o organizador.
Conforme os participantes, homens, mulheres, crianças e idosos recebem ajuda da população. Há muita receptividade dos comerciantes locais e da população ao movimento, uma vez que eles cedem banheiros e fazem doações de comida e até de dinheiro para o grupo.
“As pessoas passam, trazem água, café, pão de queijo, marmitex como forma de apoio”, pontua Coelho. Segundo ele, isso ajuda a manter o ato organizado.