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Capital

Cinco meses após morte no Procon, servidores ainda apontam falta de segurança

Órgão afirmou que as instalações estão passando por ações de planejamento e reforço desde março

Geniffer Valeriano | 04/07/2023 18:01
Fachada do Procon-MS no dia em que ocorreu o crime. (Foto: Marcos Maluf)
Fachada do Procon-MS no dia em que ocorreu o crime. (Foto: Marcos Maluf)

Nesta segunda-feira (3), foi realizada a primeira audiência do assassinato de Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, morto na sala de conciliação do Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) em Campo Grande. Durante depoimento de servidores, novamente foram levantados questionamentos acerca da segurança do local.

Perto de completar cinco meses que o crime ocorreu, o conciliador, que estava na sala com a vítima no dia do assassinato, afirma que nada mudou em relação à segurança do local. “Continua normal, inclusive é uma reivindicação nossa. Continuamos à mercê, até se pegar fogo é perigoso. Não temos pra onde correr”, pontuou.

Ao ser procurado pela reportagem, o Procon afirmou que as instalações estão passando por ações de planejamento e reforço desde março. Também foi informado que em abril o órgão recebeu rondas semanais da PM (Polícia Militar).

“O protocolo de intenções entre a SEAD e a SEJUSP, assinado em março, teve seu relatório de segurança orgânica entregue em maio deste ano, onde foi feito diagnóstico e elencadas necessidades de tratamento de riscos, que estão sendo processadas para ajuste”, diz trecho da nota.

A mudança de prédio da sede do Procon está em fase de preparação e a assessoria diz que a nova sede terá aprimoramento das medidas de segurança para proteção do público. Também estão sendo concluídos os acordos para que detector de metais comece a ser utilizado. Para isso, é esperada a cooperação com a Penitenciária Federal em Campo Grande.

O crime – Na manhã de 13 de fevereiro, no Procon, localizado na Rua 13 de Junho, Centro de Campo Grande, o empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67, foi morto com dois tiros no rosto e um terceiro na nuca. Ele e o PM reformado discutiam débito de R$ 630 e problemas no serviço prestado por Caetano no motor de uma Toyota SW4 que pertencia ao PM reformado.

José Roberto fugiu a pé e só foi preso em 16 de fevereiro, quando se apresentou na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.

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