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Capital

Com 30% do asfalto em estado critico, secretário defende tapa-buraco

Aline dos Santos | 07/01/2017 12:22
Serviço de tapa-buraco foi feito dia 2 na Mato Grosso, esquina com a rua Bahia.   (Foto: Fernando Antunes)
Serviço de tapa-buraco foi feito dia 2 na Mato Grosso, esquina com a rua Bahia. (Foto: Fernando Antunes)
Rudi Fiorese defende que tapa-buraco é para não deixar a cidade intransitável. (Foto: Fernando Antunes)
Rudi Fiorese defende que tapa-buraco é para não deixar a cidade intransitável. (Foto: Fernando Antunes)

O serviço de tapa-buraco é apontado pela prefeitura de Campo Grande como medida para recuperar 30% da malha viária classificada em situação crítica e para evitar que a Capital fique intransitável. Ontem, o engenheiro civil Cláudio Anache afirmou ao Campo Grande News que o poder público deveria fazer recapeamento das vias.

“O que o colega falou é óbvio. O ideal é que não surja o buraco, que se consiga fazer a intervenção preventiva para evitar o incômodo que provoca ao cidadão. Mas com o buraco aberto, não tem outra medida a não ser tapar o buraco. Senão tapar vai ficar intransitável”, afirma o secretario de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese.

De acordo com ele, já exitem recursos assegurados para recapeamento em algumas vias. Contudo, o trabalho não é aconselhado durante a temporada de chuva. Os detalhes e valores para recapeamento serão divulgados posteriormente. “Estamos encerrando apenas a primeira semana”, afirma Fiorese.

Conforme o secretário, 30% dos 2.800 quilômetros de vias pavimentadas da Capital ou seja, 840 quilômetros, estão em situação crítica. Desde segunda-feira (dia 2), as equipes trabalham nas vias de maior fluxo e nas linha do transporte coletivo urbano. O serviço prossegue neste fim de semana, com 15 equipes espalhadas pela cidade.

“Estão trabalhando na avenida Mato Grosso, Trindade, Costa e Silva, Antônio Maria Coelho, no final da Guaicurus, na Filinto Müller”, afirma o secretário. Durante a semana, o tapa-buraco é feito por 17 equipes. Depois dos pontos mais críticos, as equipes serão distribuídas por região da cidade.

Segundo o secretário-adjunto Ariel Serra, a prefeitura está aberta ao debate com os profissionais sobre o problema. “Lógico que a solução seria recapear, mas há problemas de recurso. Não pode fazer recapeamento na cidade toda, tem que pagar salários. Usamos os recursos que nós temos”, diz.

Nesta semana, a primeira do mandato como prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), anunciou prazo de 90 dias para fechar os buracos, horas depois ampliado para 120 dias; aumento de equipes e a redução do valor mensal do serviço de R$ 4,5 milhões para R$ 3,2 milhões.

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