Com 30% do asfalto em estado critico, secretário defende tapa-buraco
O serviço de tapa-buraco é apontado pela prefeitura de Campo Grande como medida para recuperar 30% da malha viária classificada em situação crítica e para evitar que a Capital fique intransitável. Ontem, o engenheiro civil Cláudio Anache afirmou ao Campo Grande News que o poder público deveria fazer recapeamento das vias.
“O que o colega falou é óbvio. O ideal é que não surja o buraco, que se consiga fazer a intervenção preventiva para evitar o incômodo que provoca ao cidadão. Mas com o buraco aberto, não tem outra medida a não ser tapar o buraco. Senão tapar vai ficar intransitável”, afirma o secretario de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese.
De acordo com ele, já exitem recursos assegurados para recapeamento em algumas vias. Contudo, o trabalho não é aconselhado durante a temporada de chuva. Os detalhes e valores para recapeamento serão divulgados posteriormente. “Estamos encerrando apenas a primeira semana”, afirma Fiorese.
Conforme o secretário, 30% dos 2.800 quilômetros de vias pavimentadas da Capital ou seja, 840 quilômetros, estão em situação crítica. Desde segunda-feira (dia 2), as equipes trabalham nas vias de maior fluxo e nas linha do transporte coletivo urbano. O serviço prossegue neste fim de semana, com 15 equipes espalhadas pela cidade.
“Estão trabalhando na avenida Mato Grosso, Trindade, Costa e Silva, Antônio Maria Coelho, no final da Guaicurus, na Filinto Müller”, afirma o secretário. Durante a semana, o tapa-buraco é feito por 17 equipes. Depois dos pontos mais críticos, as equipes serão distribuídas por região da cidade.
Segundo o secretário-adjunto Ariel Serra, a prefeitura está aberta ao debate com os profissionais sobre o problema. “Lógico que a solução seria recapear, mas há problemas de recurso. Não pode fazer recapeamento na cidade toda, tem que pagar salários. Usamos os recursos que nós temos”, diz.
Nesta semana, a primeira do mandato como prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), anunciou prazo de 90 dias para fechar os buracos, horas depois ampliado para 120 dias; aumento de equipes e a redução do valor mensal do serviço de R$ 4,5 milhões para R$ 3,2 milhões.