Com duas concorrentes, licitação do transporte chega à 2ª etapa
Com dois consórcios no páreo, a licitação, no valor de R$ 3,4 bilhões, para definir o controle do transporte coletivo de Campo Grande pelos próximos 20 anos chegou à segunda etapa. Ontem, a comissão abriu as propostas técnicas.
Empresa de Curitiba (PR), a Auto Viação Redentor apresentou um volume contendo 15 folhas. A documentação do Consórcio Guaicurus - formado pelas empresas Viação Cidade Morena, São Francisco, Jaguar Transportes Urbanos Ltda e Viação Campo Grande Ltda – apresentou um volume contendo 75 folhas.
Na parte técnica, os critérios são controle/mobilização da frota e da segurança interna dos veículos, acessibilidade, absorção e treinamento de mão de obra, experiência em operações de serviços de transporte coletivo de ônibus, certificações (qualidade, meio ambiente, saúde e segurança) e bilhetagem temporal eletrônica.
Uma das exigências é que o proponente absorva 30% da mão de obra operacional das atuais empresas já no primeiro dia. Caso se comprometa a absorver 100% dos trabalhadores, o concorrente terá maior pontuação.
Na primeira fase, não houve recursos. Agora, a comissão deve concluir a análise dos documentos até sexta-feira. Se a disputa prosseguir sem recursos, o processo continua com a abertura da proposta de preço.
A oferta mínima para outorga da concessão é de R$ 10 milhões. A empresa vencedora terá que implantar sistema de informações georreferenciadas, padronizar as estações de pré-embarque e disponibilizar 600 ônibus, todos com acessibilidade e câmeras de monitoramento, atualmente são 537 coletivos.