Com “hora certa” e temperatura, novo relógio da 14 é ativado
Instalação do equipamento localizado no cruzamento da Rua 14 de Julho com a Avenida Afonso Pena começou no dia 8 deste mês
Com visor mais moderno, mostrador digital e marcando a hora certa, o relógio da nova 14 de julho no cruzamento com a Avenida Afonso Pena, em Campo Grande já está funcionando. A instalação começou no dia 8 deste mês e foi concluída nesta terça-feira (26), três dias antes da inauguração das obras do Reviva Campo Grande e agrada quem passa pelo local.
O mestre de obras Jamil Jonas Carvalho, de 67 anos, conta que a história do monumento se mistura com a dele. Ele lembra do tempo em que atuava como engraxate e deixava o material de trabalho guardado no antigo relógio. “Eu vi o antigo e agora conheci o novo”, diz orgulhoso.
“Esse relógio era a referência”, completa o mestre de obras ao se lembrar do ponto de localização informado pelos campo-grandenses ao marcar encontros. “Todo mundo sabia que era aqui. Ninguém falava 14”.
“É um símbolo de Campo Grande”, resume a dona de casa Conceição Echeveria de Carvalho, de 52 anos, que também comemora a instalação do relógio.
A ideia inicial era deixar apenas o monumento em referência ao antigo, mas o projeto foi alterado a pedido da população e o relógio instalado. “Acho que agora só falta os comerciantes se unirem e mudar a fachada das lojas para ficar perfeito”, completa a dona de casa.
O relógio - um mostrador de acrílico e alumínio foi instalado na estrutura que, inicialmente seria um tributo ao Relógio da 14. Além das horas, ele marca a temperatura e vai fazer referências a campanhas educativas, como a do novembro azul.
O monumento foi instalado dentro do Reviva Campo Grande, que revitalizou a 14 de Julho e está em vias de ser entregue, Idealizado pelos arquitetos César da Silva Fernandes e Inácio Salvador, ele está no exato local do monumento original, inclusive usando suas fundações.
O primeiro relógio foi instalado em 1933, permanecendo ali por mais de três décadas. Em 7 de agosto de 1970, foi demolido, ganhando uma réplica em 2000 no cruzamento da Afonso Pena com a Avenida Calógeras, por iniciativa do Rotary Club de Campo Grande.