Com membros da Rota de SP, policiais iniciam curso de patrulhamento tático

A PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) iniciou na manhã desta terça-feira (11) o curso de especialização que irá preparar o efetivo no atendimento de ocorrências complexas. A aula inaugural traz a participação do comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) do 1º Batalhão de Policiamento de Choque de São Paulo.

Em Campo Grande, no auditório da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), 48 policiais militares estão reunidos para acompanhar a palestra ministrada pelo tenente-coronel da PMESP (Polícia Militar do Estado de São Paulo), Leonardo Akira Takahashi.

Atual comandante da Rota, ele ministra nesta manhã a palestra ‘A origem do patrulhamento tático no Brasil no enfrentamento ao crime’. A palestra é uma das atividades que integram a programação do 9º curso de especialização do Patamo (Patrulhamento Tático Motorizado) da PMMS que terá duração de dois meses e meio.

O tenente-coronel Leonardo Akira comenta que o convite da PMMS abre margem para a troca de experiências entre as forças de São Paulo e o Estado. Essas vivências, desde dificuldades as inovações colocadas em práticas durante as rondas ostensivas, são assuntos que permeiam a palestra de hoje.

“A Rota é a unidade que originou toda a modalidade de patrulhamento tático do Brasil. Então, para mim, é uma alegria, é uma satisfação estar aqui representando a Polícia Militar de São Paulo e passar o conhecimento daquilo que a gente tem vivido ao longo dos anos”, diz.

Na visão do comandante da Rota, o patrulhamento tático é um modalidade custosa para a polícia militar, mas que precisa ser explorada e divulgada para melhorar a prestação e qualidade do serviço. “É tanto na parte de prevenção como na parte de repressão imediata que é aquilo que a polícia militar tem como missão da Constituição”, completa.

Para o tenente-coronel do Batalhão de Choque, Rigoberto Rocha da Silva, é importante ter a participação da Rota já que a unidade é referência no patrulhamento tático-motorizado e esse é um dos temas centrais do curso.

Em relação ao novo Patamo da PMMS, ele explica que a intenção é capacitar os policiais para atuarem no patrulhamento tático do Batalhão de Choque e em outros que tem essa modalidade de nas força tática. “É um curso para o policial ter uma resposta adequada a ocorrências complexas”, afirma.

Para ter a ‘resposta adequada’, Rigoberto Rocha comenta que o curso exige do policial em diversos níveis. “O curso exige muito tecnicamente, fisicamente e até psicologicamente para algumas atividades nossas.‘O policial tem que ser muito bem apurado, muito bem testado fisicamente, tecnicamente e psicologicamente”, frisa.

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