Com "tanta coisa" ao mesmo tempo, ambulantes celebram sucesso nas vendas
Copa Libertadores, Copa do Mundo e Eleições alavancaram a venda de produtos na Avenida Afonso Pena
Em meio a tantas datas representativas e comemorações, como a final da Copa Libertadores da América - disputada neste sábado (29), entre Flamengo e Athletico Paranaense, Copa do Mundo, com estreia marcada para o dia 20 de novembro no Qatar e segundo turno das eleições, que será decidida neste domingo (30), vendedores ambulantes da principal avenida da Capital sul-mato-grossense festejam o sucesso nas vendas de bandeiras, toalhas, camisetas e acessórios.
Maria Eduarda Cardoso Reis, 20 anos, vende os itens desde o primeiro turno da eleição e afirmou à reportagem que arrecadou quase R$10 mil. Segundo ela, só de camisetas foram 300. “As vendas estão saindo bem, só que diversifica muito. Às vezes as pessoas pedem mais camisetas, outras bandeiras, então a gente tem que ter um pouquinho de cada. Agora está saindo mais camiseta por conta da votação”, comentou.
A ambulante fixa o varal de produtos na Avenida Afonso Pena com a Rua Espírito Santo e muda de lugar apenas aos finais de semana, entretanto, ainda fica no cruzamento da Avenida com a Rua Bahia. Ela relatou que o negócio é de família. “Meu pai já trabalha com isso, vendendo camisetas e coisas para copa desde 1998, então a gente já tem esse ritmo”.
Maria Eduarda contou que o público que mais procura pelos produtos são mulheres, em busca de camisetas para os filhos. A faixa de preço dos itens varia de R$50 a R$ 120,00.
Sobre a final da Libertadores, a ambulante comentou que a procura tem sido mais frequente por flamenguistas. “A única que tá saindo mais agora é a blusa do flamengo e bandeira, pessoal está indo muito atrás de bandeira do flamengo”.
Há oito anos no mercado, Joilson Araújo da Silva, 54 anos, vai e volta de São Paulo para vender os produtos nos altos da Avenida Afonso Pena, na frente da Caixa Econômica Federal. Ele não trabalha com camisetas, no varal, apenas bandeiras, cavalinhos do fantástico de times brasileiros, tecidos para capô de carros estampados com a bandeira do País e produtos eleitorais. “A bandeira do Brasil sai muito, os bonequinhos saem bastante também, eles são bem vendidos aqui”, pontuou.
Joilson relatou que a meta é vender R$150,00 por dia. “Não sei quanto lucrei até agora, mas por enquanto está dando pra comprar o arroz e o leite das crianças”, acrescentou.
Disputa - Com tantas opções, o comerciante alegou que há disputa por clientes e reclamou da concentração na Avenida. “O que custa o outro chegar naquela avenida de lá e colocar? Em todo lugar passa carro, a cidade é grande, tem muita gente aqui, todo mundo vende. Aí colocar em cima do cara. Aqui todo mundo se ajuda!”.
Ainda na Avenida, Cristiane Silva, de 33 anos, relatou ao Campo Grande News que há 20 dias comercializa camisetas e bandeiras no local. “No começo tava dando bom, agora deu uma diminuída nas vendas. Acho que o pessoal comprou muito para eleições porque estavam pedindo muita camiseta sem numeração. Para a Copa acho que também vai dar bom, porque o preço vai diminuir um pouco".
Cristiane disse que vendeu em torno de 50 camisetas. “Eu vendo a camiseta de R$50,00 a $60 reais. Quem procura mais são as mulheres. Sai muita bandeira grande, capô de carro. Vendo bandeira de vidro, que sai bastante também, mas acabou até”, finalizou.