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Capital

Como prevenir? Micose que pode ser letal para gatos também infecta humanos

Três casos da doença em felinos foram confirmados pela Sesau em Campo Grande

Por Idaicy Solano | 10/11/2023 14:40
Doença que pode ser letal para gatos causa lesões na pele e pode ser transmitida pelos felinos (Foto: Divulgação)
Doença que pode ser letal para gatos causa lesões na pele e pode ser transmitida pelos felinos (Foto: Divulgação)

Esporotricose, micose que pode ser letal para os gatos, também infecta os humanos, de acordo com o CCZ (Centro de Controle Zoonoses). Três casos da doença em felinos foram confirmados pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) recentemente na Capital.

Em humanos, a doença pode provocar lesões na pele, igual as que aparecem nos gatos, mas são facilmente tratáveis. O tratamento da esporotricose em humanos é disponibilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) gratuitamente.

Campo Grande nunca havia registrado casos da doença antes e o ocorrido mobilizou equipes da Coordenadoria de Controle de Zoonoses, que deram início às ações de bloqueio e identificação de novos casos suspeitos nos bairros Danúbio Azul e Aero Rancho, região onde foi notificada a doença.

Como se prevenir - A recomendação para evitar a contaminação pelo fungo é utilizar proteção adequada no manejo de jardins e a manutenção de quintais limpos. O cuidado com felinos também é essencial para evitar a propagação da infecção.

A veterinária Cláudia Macedo alerta que o abandono animal contribui para o aumento do número de casos de esporotricose entre os felinos, o que consequentemente aumento a ocorrência em humanos.

“Os gatos também são vítimas do fungo, então evitar que o animal tenha acesso à rua, fazendo com que ele permaneça apenas no seu quintal que você tem a certeza estar limpo adequadamente e não tendo contato com possíveis animais infectados certamente irá proteger toda a sua família”, reforça a veterinária.

Transmissão - A doença é provocada por um fungo presente na terra e pode ser facilmente transmitida ao praticar jardinagem sem uso de itens de segurança adequados e por meio do contato com felinos que vivem ou que têm acesso à rua, que possuem mais chances de exposição ao fungo.

A transmissão se dá a partir do contato com o fungo, que pode ser tanto através do contato direto com o solo, quanto através de arranhões e mordidas de animais infectados.

Ações de prevenção - Equipes da Coordenadoria de Controle de Zoonoses deslocaram até as regiões onde houve confirmação da doença para dar início às ações de bloqueio e identificação de novos casos suspeitos.

“O CCZ está realizando a coleta de material de lesões em animais considerados suspeitos para que seja feita a análise laboratorial, além de fazer orientações sobre o tratamento”, explica a veterinária Cláudia Macedo.

A veterinária reforça que, no caso de felinos suspeitos, os veterinários do CCZ estão à disposição para avaliar o caso e orientar quais medidas devem ser tomadas para que o tratamento seja iniciado.

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