ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  04    CAMPO GRANDE 28º

Capital

Construído para ser "grande", parque continua abandonado na Capital

Zana Zaidan | 16/09/2013 18:00
Sem manutenção, parque tem áreas de risco e vive no escuro
Sem manutenção, parque tem áreas de risco e vive no escuro

Construído há três anos, o Parque Cônsul Assaf Trad, na saída para Cuiabá, em Campo Grande, está abandonado pela prefeitura e, sem iluminação, banheiro ou instalações adequadas, o espaço, que foi projetado para ter estrutura semelhante a de outros parques urbanos da Capital, com trilhas, pistas de caminhadas e playground, continua fechado para a população.

O parque foi construído pelo grupo Alphaville, como compensação ambiental pela construção do condomínio que fica ao lado e leva o mesmo nome. São mais de 2 mil metros quadrados de área, que conta com três lagos e uma quadra de vôlei improvisada, visivelmente sem uso. Posteriormente, o espaço foi doado pela prefeitura, que passou a ser responsável pela manutenção do local.

Atualmente, o parque abriga o “Projeto Florestinha”, da Polícia Militar Ambiental, que oferece atividades para crianças carentes da região no período vespertino. Mas, quem coordena a iniciativa considera que, se houvesse iluminação, as atividades oferecidas para as crianças poderiam ser estendidas para a noite. “Poderíamos estender para o final da tarde. A população também poderia usufruir da pista de caminhada, como acontece no Sóter ou no parque das Nações”, defende a sargento Ariane Zanirato.

Outro problema do abandono é o ambiente inseguro. A segurança do parque é feita por um guarda municipal em toda a extensão, com uma moto cedida pela PM. “As pessoas invadiam o parque, principalmente para tomar banho escondido no lago, o que é um risco muito grande, porque é muito escuro e a profundidade do lago é de mais de 5 metros. Com a ronda, o problema deu uma amenizada, mas ainda falta estrutura”, acredita um dos guardas municipais responsáveis pelo local, Altamir Oliveira Luiz.

Segundo Luiz, o destino do parque é incerto. “Não sabemos como vai ficar. Se vão só plantar árvores e fazer uma trilha de árvores, colocar mais postes de luz ou, se um dia, a prefeitura vai fazer mudanças por aqui”, afirma.

“É uma pena, porque mal temos um banheiro para oferecer para as crianças. Aqui era uma erosão gigantesca, a Alphaville construiu o parque para resolver o dano ambiental, mas essa questão também precisa ser estudada melhor pela prefeitura”, reforça outra sargento da PMA, Eveny.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura para obter informações sobre a manutenção do Parque e, até o fechamento desta reportagem, não obteve retorno.

Nos siga no Google Notícias