Contrabandista de armas morto em troca de tiros tinha 20 passagens pela polícia
Dayvidson Júlio Lourival tinha 27 anos e extensa ficha criminal; comparsa dele foi preso
Dayvidson Júlio Lourival de Souza Oliveira, de 27 anos, que morreu após trocar tiros com policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), na noite desta quinta-feira (7), tinha mais de 20 passagens pela polícia. A maioria dos crimes: organização criminosa e tráfico de drogas. Dayvidson, segundo a investigação, fazia parte de uma quadrilha que contrabandeava armas e drogas para o Rio de Janeiro.
O rapaz era natural de Três Lagoas, a 338 km da Capital. Lá, tem passagens por tráfico e posse de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e receptação. Em Campo Grande, possui seis ocorrências e todas são "crimes do sistema nacional de armas".
Entre as ocorrências, no dia 3 de julho de 2021, Dayvidson acabou preso pela Polícia Federal, em um imóvel do Bairro Aero Rancho, ao ser flagrado com arma e um veículo SUV levado de uma locadora no Rio de Janeiro. Ele estava com uma pistola .40, três carregadores e 50 munições do mesmo calibre. Além disso, apresentou documento falso para os policiais.
Troca de tiros - Dayvidson e os comparsas já eram monitorados por uma equipe de inteligência do Bope. Os agentes vigiavam uma casa frequentada pelos suspeitos, na Rua Abadia de Oliveira Lima. Inclusive, na tarde de ontem, houve apreensão de duas toneladas de maconha pertencentes à quadrilha. Então, os policiais intensificaram a vigilância no local.
Durante a noite, dois homens saíram da casa. Felipe Vieira da Silva foi abordado quando estava dentro de um veículo Astra, estacionado em frente à residência.
Já Dayvidson ocupava uma caminhonete Chevrolet S10, parada dentro da residência. Ao ver a abordagem, entrou novamente na casa e, pela sala, apontou uma arma de fogo e passou a disparar. Os policiais revidaram com tiros e acertaram Dayvidson. Ele foi socorrido pelos próprios militares, encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino, mas não resistiu e morreu.
A polícia apreendeu na casa: cinco armas de fogo, rádios comunicadores, drogas e dinheiro. Além disso, a caminhonete tinha registro de roubo e foi levada para a Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos).
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