ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Coreógrafo é preso em GO após 4 condenações por assédio sexual em MS

Ewerton Cesar Ferriol Icasati, o Tom Brasil, foi condendo pela Justiça de MS e preso ontem, em Goiânia

Silvia Frias e Bruna Marques | 05/08/2021 11:53
Tom Brasil passou a ser investigado pela PC a partir de denúncias feitas de 2015 a 2017. (Foto: Arquivo)
Tom Brasil passou a ser investigado pela PC a partir de denúncias feitas de 2015 a 2017. (Foto: Arquivo)

O coreógrafo Ewerton Cesar Ferriol Icasati, conhecido como Tom Brasil, foi preso em Goiânia (GO), em cumprimento a quatro mandados expedidos pela Justiça de Campo Grande para cumprimento de sentença de assédio sexual que somam 9 anos, 5 meses e 10 dias de prisão.

A operação foi comandada pela equipe da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e realizada ontem (4), em Goiânia. Desde novembro de 2017, respondia aos processos em liberdade e chegou a usar tornozeleira eletrônica.

Os mandados foram expedidos nos dias 17, 20 e 31 de maio pela 7ª Criminal de Competência Especial e referem-se a quatro condenações pelo artigo 216 do Código Penal (Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico).

Em cada processo, a condenação base foi de 2 anos, variando de 2 a 6 meses para ser cumprida em regime aberto. O condenado passará por audiência de custódia, quando será decidido sobre o recâmbio para o Mato Grosso do Sul.

Caso -  Os crime atribuídos à Tom Brasil começaram a ocorrer em 2008, a maioria, de meninas de 15 a 17 anos, convidadas para dançar na companhia por meio de projeto social em escolas estaduais, e por períodos de um a dois anos. Os casos ficaram conhecidos depois que uma das vítima fez desabafo no perfil no Facebook.

A série de denúncias e registros de boletins de ocorrência começaram no ano de 2015 e se estenderam até 2017. Foram instaurados dez inquéritos policiais, sendo seis pelo crime de estupro, além de outros por corrupção de menores e violação sexual mediante fraude.

Nos siga no Google Notícias