Coreógrafo suspeito de estupro troca de advogado e tenta revogar prisão
O coreógrafo Ewerton Cesar Ferriol Icasati, conhecido como Tom Brasil e suspeito de estuprar sete ex-alunas de sua companhia de dança, trocou de advogado. Agora, quem está a frente de sua defesa é Luciana Abou Ghattas, que tenta na Justiça a revogação da prisão decretada ainda antes do feriado prolongado.
O caso é apurado na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) pela delegada Marília de Brito, que entrou com o pedido de prisão do coreógrafo, o que foi acatado pela Justiça. Ele é suspeito de abusar das garotas desde 2008, quando elas ainda menores de 18 anos. Tom nega os crimes.
"Vou emitir nota de esclarecimento nesta quarta-feira (18) sobre o caso, mas já adianto que minha equipe está ingressando com as medidas cabíveis para revogar o mandado de prisão", comenta Ghattas, que completa.
"Tenho que acrescentar também que jamais o Tom se retirou da comarca de Campo Grande fugindo, nunca teve esse intuito. O primeiro boletim de ocorrência contra ele foi em setembro do ano passado", frisa a advogada.
No último dia 30, Tom também registrou um boletim na Polícia Civil por calúnia e difamação contra umas das meninas que o acusam de estupro. "Quando saiu o mandado de prisão, ele estava em evento fora do Estado. Agora, vamos aguardar a revogação da prisão para apresentá-lo, já que até hoje ele não recebeu nenhuma intimação", comenta Luciana.
Atualmente, o coreógrafo é considerado foragido pela Justiça e, segundo a delegada Marília de Brito, o sumiço dele, mesmo com prisão decretada há 11 dias, demonstra má fé dele com a situação.
Tom Brasil teve a prisão preventiva decretada a pedido da polícia no dia 6 de outubro. A defesa anterior admitia que Tom teve relações sexuais com as alunas, mas nega o estupro e diz que o coreógrafo sempre teve o consentimento das garotas. Já Luciana afirma confiar na inocência de Tom.
