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Capital

Depois de protesto e terminais cheios, transporte coletivo começa a circular

Motoristas realizaram manifestação e cruzararam os braços por duas horas e meia nesta manhã

Richelieu de Carlo e Julia Kaifanny | 15/03/2017 08:41
Ônibus espera para embarque e desembarque de passageiros no terminal General Osório. (Foto: Marcos Ermínio)
Ônibus espera para embarque e desembarque de passageiros no terminal General Osório. (Foto: Marcos Ermínio)

Os primeiros ônibus do transporte público de Campo Grande começaram a circular a partir das 7h30, nesta quarta-feira (15). A Capital amanheceu sem ônibus devido à greve nacional contra as medidas propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB) na reforma previdenciária. Os motoristas decidiram realizar uma manifestação e cruzar os braços por duas horas e meia nesta manhã.

A situação pegou muitas pessoas desprevenidas, que lotaram terminais e pontos de ônibus, a espera de transporte para ir e voltar do trabalho. A paralisação foi decidida repentinamente, na noite desta terça-feira (14), pelo STTCU (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande).

Com previsão para sair das garagens às 7h30, ao invés das 5h como de praxe, os primeiros veículos começaram a chegar pouco depois em terminais e bairros. Por volta das 7h35, chegaram ônibus no terminal Guaicurus, que estava completamente cheio e com pessoas aguardando do lado de fora para passar pelas catracas.

No terminal General Osório, usuários aproveitaram a situação caótica, à espera da liberação das catracas, e entraram pelas entradas dos ônibus sem pagar passagem.

A reportagem tentou entrar em contato com o Consórcio Guaicurus para falar sobre os reflexos dos motoristas terem cruzado os braços, mas ninguém atendeu as ligações.

Pessoas amontoadas na catraca de entrada do terminal Morenão. (Foto: Marcos Ermínio)
Pessoas amontoadas na catraca de entrada do terminal Morenão. (Foto: Marcos Ermínio)
Fila se estende para fora do terminal. (Foto: Marcos Ermínio)
Fila se estende para fora do terminal. (Foto: Marcos Ermínio)

Greve geral - Trabalhadores da educação, segurança pública, construção civil, servidores públicos federais e do Judiciário, empregados dos Correios e da construção civil, eletricitários, bancários e outras categorias, prometem ir às ruas, hoje, para protestar contra a reforma a previdência social, proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB). Os professores da rede pública de ensino, também, começam a greve geral que deve deixar ao menos 500 mil alunos sem aulas.

Pessoas aguardam em ponto de ônibus à espera dos primeiros veículos. (Foto: Marcos Ermínio)
Pessoas aguardam em ponto de ônibus à espera dos primeiros veículos. (Foto: Marcos Ermínio)
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