Depois de vídeo 'bombar' na internet, ladrão devolve objetos furtados
Criminoso mandou advogada entregar objetos em delegacia, mas ainda não foi preso
A repercussão de vídeo que mostra a ação de dois bandidos em uma casa no bairro Vila Marli, em Campo Grande, fez com que um dos criminosos “devolvesse” parte dos objetos furtados da vítima. O ladrão pediu que uma advogada entregasse os objetos à polícia, porque estaria se sentindo incomodando com o “efeito” das imagens.
De acordo com o produtor audiovisual Anderson Reinheimer, 36 anos, os objetos foram devolvidos na sexta-feira (5), na Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos), na Capital.
Dos cerca de R$ 20 mil em objetos que foram furtados, o ladrão entregou em torno de R$ 17 mil. “Pelo que o delegado me disse, a advogada dele contou que o vídeo teve muita repercussão na vida dele, na família dele e por isso ele devolveu”, contou.
Apesar dos objetos recuperados, nenhum dos criminosos que executaram o crime foi preso. O delegado da 2ª delegacia de Polícia Civil, Valdir Rogério Benetti, que invetsiga o caso, afirmou que os policiais já identificaram os criminosos e estão à procura da dupla.
“A gente fica feliz e aliviado por ter recuperado as coisas, mas, no fim o que importa é que prendam os caras, que eles sejam punidos. Mas acho que mesmo que sejam presos agora, logo estarão nas ruas de novo”, diz.
Flagrados – O crime ocorreu no dia 20 de abril, quinta-feira. Câmeras de segurança flagraram o momento em que a dupla chega na residência e começa a furtar os objetos. Pela janela, os criminosos pegam uma televisão, um instrumento musical, uma mesa de som, além de outros objetos relacionados ao trabalho da vítima, conforme mostra vídeo divulgado pela TV News, no dia 27, após o crime.
O vídeo dura menos de um minuto, e a ação dos criminosos também é rápida. Em pouco tempo, eles fazem um “limpa” na casa. Vizinhos chegaram a perceber a movimentação estranha na residência e questionaram um dos criminosos, mas ele disse que estava arrumando o portão.
Anderson disse que mora no local há cerca de um ano e nunca tinha sido vítima de um crime. “Até acontecer, a gente achava que era uma região tranquila, mas depois do que houve conversei com alguns vizinhos e soube que não fui o único”, contou.