Detento que assassinou PM voltava de "saidinha" para Gameleira quando foi morto
Weslei Galvani foi morto nesta segunda-feira após tentar atirar em policias do Batalhão de Choque
O detento Weslei Galvani, de 38 anos, voltava de “saidinha” para Gamaleira quando foi morto por policiais do BPMChoque (Batalhão de Polícia Militar de Choque), durante confronto nesta segunda-feira (19), na rodovia federal BR-262, trecho próximo ao aterro sanitário, na saída para Sidrolândia.
Conforme apurado pelo Campo Grande News, Weslei estava há sete dias fora da penitenciária, "saidinha” autorizada pela Justiça. O criminoso era interno da Gameleira desde o dia 5 de junho deste ano. Ele era suspeito de ter participado de uma tentativa de assalto que resultou na morte de um policial em 2014.
De acordo com o boletim de ocorrência, Weslei estava na garupa de uma motocicleta Yamaha Factor 150 quando foi abordado pela guarnição da Rocam (Rondas Ostensivas de Choque e Ações Motociclistas).
Os policiais suspeitaram da movimentação e disseram que Weslei tentou sacar uma arma durante a abordagem. Com isso, um dos militares efetuou um disparo de arma de fogo e o suspeito foi desarmado.
A equipe do Corpo de Bombeiros Militar chegou a ser acionada e levou o suspeito até o Hospital Regional. No entanto, Weslei foi declarado morto quando deu entrada no pronto-socorro.
Os policiais destacaram que uma pistola calibre 9 milímetros e seis cápsulas foram encontradas junto com os pertences de Weslei. Já o condutor da motocicleta, motorista de aplicativo, declarou que estava transportando o alvejado até a Gameleira, conforme solicitado. Ele foi ouvido e liberado por não ter ligação com o crime.
O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol.
Histórico - Weslei era investigado como um dos suspeitos envolvidos na tentativa de assalto que resultou na morte do policial militar Valdir Antunes de Oliveira, executado a tiros no Bairro Oliveira, na saída para Sidrolândia. À época dos fatos, três bandidos chegaram em uma loja de atacado, anunciaram o assalto, balearam o policial e fugiram com a arma do agente.
Os envolvidos foram identificados três dias depois do crime. Max Yuri Coelho Ramos de Faria e Bruno Aleff Bibiano Cristaldo foram presos em 2014.
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