Diretor e adjunto acusados de assédio moral em escola continuam afastados
A prorrogação foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira
O diretor da Escola Estadual Professor Alberto Elpídio Ferreira Dias, Francisco Carlos da Silva Rojas, e o adjunto, Carlos Leonardo Machado Xavier, continuam afastados do cargo por mais 30 dias. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado, desta quinta-feira (3).
A escola é uma das quatro cívico-militares de Campo Grande e está localizada no Jardim Anache.
A resolução da SED (Secretaria Estadual de Educação) foi assinada pelo titular da pasta, Helio Queiroz Daher. Conforme justificativa publicada no Diário Oficial do Estado, o afastamento foi baseado no artigo 250 da Lei 1.102/1990, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo, das Autarquias e das Fundações Públicas de MS.
No artigo, consta que o afastamento é necessário para a apuração dos fatos, podendo ser estendido até 90 dias. O primeiro afastamento ocorreu no início de julho e, agora, está sendo prorrogado.
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Investigação – Os dois servidores foram denunciados por assédio moral, em junho. Xingamentos, humilhações e ameaças estão entre atitudes que são atribuídas. Os dois estavam à frente da instituição desde outubro de 2022, mas fazem parte do quadro de funcionários desde que a escola foi inaugurada e começou a funcionar, em agosto de 2021.
Uma ex-aluna, que preferiu não se identificar por medo de retaliações, procurou a reportagem dizendo ter testemunhado situações que impactaram a saúde física e emocional dos estudantes.
Diante da situação, em junho, mães e pais de alunos, além de funcionários da escola se manifestarem a favor do diretor e do adjunto, com cartazes e palavras de apoio.
Na época, a filha de Rojas, Francine Carla, entrou em contato com o Campo Grande News, negando as acusações.
“As denúncias expostas por sabe-se lá Deus quem são graves e com grande potencial para manchar a reputação de alguém que é profundamente comprometido com a educação e com larga experiência no ensino. Em resumo, as acusações são falsas”, disse em e-mail enviado.
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