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Capital

Diretor e adjunto acusados de assédio moral em escola continuam afastados

A prorrogação foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira

Izabela Cavalcanti | 03/08/2023 08:55
Diretor e adjunto acusados de assédio moral em escola continuam afastados
Fachada da Escola Estadual Professor Alberto Elpídio Ferreira Dias (Foto: Divulgação)

O diretor da Escola Estadual Professor Alberto Elpídio Ferreira Dias, Francisco Carlos da Silva Rojas, e o adjunto, Carlos Leonardo Machado Xavier, continuam afastados do cargo por mais 30 dias. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado, desta quinta-feira (3).

A escola é uma das quatro cívico-militares de Campo Grande e está localizada no Jardim Anache.

A resolução da SED (Secretaria Estadual de Educação) foi assinada pelo titular da pasta, Helio Queiroz Daher. Conforme justificativa publicada no Diário Oficial do Estado, o afastamento foi baseado no artigo 250 da Lei 1.102/1990, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo, das Autarquias e das Fundações Públicas de MS.

No artigo, consta que o afastamento é necessário para a apuração dos fatos, podendo ser estendido até 90 dias. O primeiro afastamento ocorreu no início de julho e, agora, está sendo prorrogado.

Diretor e adjunto acusados de assédio moral em escola continuam afastados
Pais se reuniram, em junho, na Escola Estadual Professor Alberto Elpídio Ferreira Dias, para defender o diretor e o adjunto (Foto: Henrique Kawaminami)

Investigação – Os dois servidores foram denunciados por assédio moral, em junho. Xingamentos, humilhações e ameaças estão entre atitudes que são atribuídas. Os dois estavam à frente da instituição desde outubro de 2022, mas fazem parte do quadro de funcionários desde que a escola foi inaugurada e começou a funcionar, em agosto de 2021.

Uma ex-aluna, que preferiu não se identificar por medo de retaliações, procurou a reportagem dizendo ter testemunhado situações que impactaram a saúde física e emocional dos estudantes.

Diante da situação, em junho, mães e pais de alunos, além de funcionários da escola se manifestarem a favor do diretor e do adjunto, com cartazes e palavras de apoio.

Na época, a filha de Rojas, Francine Carla, entrou em contato com o Campo Grande News, negando as acusações.

“As denúncias expostas por sabe-se lá Deus quem são graves e com grande potencial para manchar a reputação de alguém que é profundamente comprometido com a educação e com larga experiência no ensino. Em resumo, as acusações são falsas”, disse em e-mail enviado.

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