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Capital

Dois imóveis vizinhos a loja destruída vão ser demolidos

Paula Maciulevicius e Mariana Lopes | 13/12/2012 10:47
Incêndio destruiu prédio no último dia 6 e condenou parede que será demolida hoje. (Foto: Luciano Muta)
Incêndio destruiu prédio no último dia 6 e condenou parede que será demolida hoje. (Foto: Luciano Muta)

A demolição na parede da loja Paulistão, incendiada no último dia 6, ficou para a tarde desta quinta-feira. Além de parte da estrutura do prédio, serão demolidas também duas casas ao fundo da loja e o depósito de granilito de um escritório próximo à parede condenada.

A arquiteta responsável pela demolição alegou que o fato não ocorreu agora pela manhã por falta de um guindaste.

A moradora de uma das casas que será demolida, Magali Torres de Deus, disse que a explicação da arquiteta e do proprietário da loja foi de que eles estão tendo muita cautela para que nada dê errado. “Mas eu estou saindo daqui, porque não quero ver quando eles derrubarem”, completou.

O dono do escritório que terá parte do depósito demolido, Marcio Torres de Deus, contou ao Campo Grande News que foi informado de que a demolição vai começar com uma marreta. Hoje pela manhã, os trabalhadores até iniciaram o trabalho com a marreta, mas não deram continuidade. Segundo Márcio, para eles o prejuízo, por enquanto, será pequeno.

“Eles vão demolir e já se responsabilizaram por construir de novo a casa e parte do depósito”, diz dono de depósito, Márcio Torre de Deus. (Foto: Luciano Muta)
“Eles vão demolir e já se responsabilizaram por construir de novo a casa e parte do depósito”, diz dono de depósito, Márcio Torre de Deus. (Foto: Luciano Muta)

“Eles vão demolir e já se responsabilizaram por construir de novo a casa e parte do depósito”, citou Márcio.

Perícia – A Polícia Civil, através da perícia, constatou que o fogo não começou no ar condicionado, como foi a primeira impressão durante o incêndio na última quinta-feira (6). Conforme explicação do perito Antônio César Moreira, as chamas começaram na fiação elétrica da frente da loja.

“As pessoas viram as chamas no ar condicionado porque o fogo procura por oxigênio. Ele procurou uma ventilação. Lá não era nem o ar condicionado, era o ventilador. Foi onde tinha a entrada de ar na loja”, explicou.

A perícia analisa ainda a dinâmica do fogo, como ele se alastrou dentro do prédio. Esta foi a quinta perícia realizada na loja desde o incêndio. A demolição já está liberada desde o dia 7, no dia seguinte ao incêndio.

Em princípio, a perícia ressaltou que o problema foi a sobrecarga na fiação elétrica, mas que ainda não está descartada a possibilidade do incêndio ter sido criminoso.

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