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Capital

Donos de animais mortos devem prestar depoimento na segunda-feira

Em reunião neste sábado (28), os moradores não só discutiram a situação com também deram as primeiras informações à polícia.

Adriano Fernandes | 28/07/2018 15:43
Além de aproximadamente 40 moradores, participaram da reunião ao menos quatro ONG´s de defensores de animais e protetores independentes. (Foto: Ademar Cardoso)
Além de aproximadamente 40 moradores, participaram da reunião ao menos quatro ONG´s de defensores de animais e protetores independentes. (Foto: Ademar Cardoso)

A polícia deve ouvir a partir da próxima segunda-feira (28) os moradores que tiveram animais mortos, possivelmente por envenenamento, no bairro São Francisco em Campo Grande.

Durante reunião, esta manhã (28) na travessa Araguaia, mesma rua onde houve a matança de cães e gatos, os moradores não só discutiram a situação com ONG´s de protetores de animais e associações, como também forneceram os primeiros dados das ocorrências à Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista).

De acordo com o morador e organizador do encontro, o jornalista Ademar Cardoso, os depoimentos estão marcados a partir das 9h desta segunda-feira (30). O caso foi divulgado essa semana pelo Campo Grande News, depois de serem registradas pelo menos seis mortes de cães, desde dezembro. Somado as mortes de gatos o número chega a cerca de 20 animais, segundo a vizinhança.

Hoje (28), dois investigadores da delegacia coletaram informações como os nomes dos proprietários, espécie de animais e a forma como foram encontrados mortos, para dar início ao processo investigativo.

Durante sua fala, morador que perdeu dois cachorros comoveu os presentes. (Foto: Ademar Cardoso)
Durante sua fala, morador que perdeu dois cachorros comoveu os presentes. (Foto: Ademar Cardoso)

Mas também orientaram sobre a importância dos registros de boletim de ocorrência, já que nenhum caso havia sido informado, oficialmente a policia. “A nossa avaliação é de que o movimento atingiu o seu objetivo, não só pela atuação da polícia como pela participação das entidades que ampliaram essa discussão”, comentou Cardoso. A irmã do jornalista e também moradora, Elineia Cardoso perdeu a vira-lata Dolly de apenas seis meses.

Além de aproximadamente 40 moradores, participaram da reunião ao menos quatro ONG´s de defensores de animais e protetores independentes, e também instituições como o Lions Club e a representante do Combea (Conselho Municipal de Bem-estar Animal).

A reunião teve ares de protesto com faixas e cartazes em lembrança aos animaizinhos, mas também indignação quanto a quem possa ser responsável pelas mortes. Em sua fala, morador que teve dois animais mortos emocionou os vizinhos e que em seguida também rezaram um pai nosso pelos animais.

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