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Capital

Durante operação, vendedor de título de capitalização é preso com munições

Em depoimento, o vendedor disse que as munições, que foram encontradas em cima de seu guarda-roupa, pertenciam ao cunhado

Viviane Oliveira | 03/12/2020 10:58
Policiais do Gaeco durante cumprimento de busca e apreesão no Pantanal Cap (Foto: Ana Oshiro) 
Policiais do Gaeco durante cumprimento de busca e apreesão no Pantanal Cap (Foto: Ana Oshiro)

Vendedor de título de capitalização Pantanal Cap, Cláudio Rosa de Moraes, 53 anos, foi preso na 6ª fase da operação Omertà, realizada ontem (2) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros), na casa onde vive, no Carandá Bosque.

Conforme o auto de prisão em flagrante, Cláudio contou que estava em casa quando policiais chegaram ao local informado sobre mandado de busca e apreensão expedido pela 3ª Vara Criminal. Durante os trabalhos da equipe, foram localizadas munições em cima do guarda-roupas do quarto do interrogando.

Em depoimento, o vendedor disse que não sabia sobre as munições, pois até fevereiro deste ano o cômodo pertencia ao cunhado. O parente compareceu ao local e indagado confirmou que as munições lhe pertenciam, bem como tinha registro da arma. Porém, o documento não foi apresentado.

No total, foram apreendidos dentro de uma mala dez munições de calibre 380, oito munições de calibre 22, além de dois carregadores de pistola (com capacidade para dezenove munições cada) e uma peça de pistola (suporte de mola do ferrolho). Cláudio não apresentou nenhum registro da arma de fogo e acabou preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

Cláudio passou por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (3) na Justiça e teve a liberdade provisória concedida após pagamento de fiança no valor de R$ 10 mil. Até as 11h46 não havia informação de pagamento.

Operação -  A 6ªa fase da Operação Omertá, desencadeada nesta quarta-feira (2), foi denominada “Arca de Noé”, e teve o objetivo de cumprir 13 mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca. A autorização judicial também determinou bloqueio de R$ 18 milhões nas contas de envolvidos nas investigações, segundo o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). As infrações penais apuradas nesta fase referem-se a organização criminosa, exploração de jogo do bicho e lavagem de dinheiro.

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