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Capital

Em 3º dia de protestos, caminhoneiros mantêm bloqueios em 22 pontos

A paralisação começou a repercutir no estado no domingo (20), quando vários caminhoneiros decidiram não seguir viagem

Viviane Oliveira | 23/05/2018 06:23
Manifestantes durante bloqueio no anel rodoviário em Campo Grande na manhã desta quarta-feira (Foto: Mirian Machado)
Manifestantes durante bloqueio no anel rodoviário em Campo Grande na manhã desta quarta-feira (Foto: Mirian Machado)

Várias rodovias de Mato Grosso do Sul seguem bloqueadas nesta manhã (23) por causa de protesto dos caminheiros contra os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis. No total, segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal) são 22 pontos interditados.

Conforme a CCR MSVia, concessionária que administra a BR-163, há interdição em Eldorado (km 39), Naviraí (km 117), Caarapó (km 206), Dourados (km 256 e 266), Rio Brilhante (km 323), Campo Grande (km 462 e 477), Bandeirantes (km 550). O protesto não impede a passagem de carros de passeio, ônibus e ambulâncias. Apenas motoristas de caminhões e carretas são convidados a parar.

Também há manifestação nos trechos Amandina/Nova Andradina, Bataiporã/Anaurilândia, Cassilândia/Chapadão do Sul, Cassilândia/Inocência, Amambai/Ponta Porã. Conforme a Polícia Militar Rodoviária Estadual, as rodovias estaduais estão bloqueadas parcialmente.

A paralisação começou a repercutir no Estado no domingo (20), quando vários caminhoneiros decidiram não seguir viagem. Dezenas de veículos ficaram estacionados nos postos de gasolina na saída de Campo Grande. Na segunda-feira (21) eles chegaram a colocar fogo em pneus para fechar as pistas.

Os profissionais querem a redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. A carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.

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