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Capital

Em 5 dias, mutirão contra dengue já vistoriou mais de 14 mil imóveis

Serviço deve continuar até o dia 14 de maio e envolve aproximadamente 350 servidores do Município

Clayton Neves | 06/05/2022 17:19
Bairros visitados são aqueles que tiveram maior incidência de casos. (Foto: PMCG)
Bairros visitados são aqueles que tiveram maior incidência de casos. (Foto: PMCG)

Em cinco dias, a “Operação Mosquito Zero – É Matar e Morrer”, já vistoriou mais de 14 mil imóveis em Campo Grande, apontados como potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. O serviço deve continuar até o dia 14 de maio e envolve aproximadamente 350 servidores do Município.

Relatório divulgado pela Prefeitura aponta que, ao todo, foram 14.978  imóveis inspecionados, 10.104 depósitos removidos e 452 focos do mosquito Aedes aegypti encontrados e eliminados. Os trabalhos foram concentrados nos bairros: Guanandi, Jardim dos Estados, Tijuca, Panamá, Novos Estados, Nova Lima, Itamaracá e Rita Vieira.

“Historicamente a partir do mês de maio até agosto há uma redução na proliferação do Aedes aegypti em nosso Município e, consequentemente, uma  no número de casos de dengue em razão do baixo volume de chuvas registrado neste período.  Desta forma, essa ação se faz oportuna e estratégica porque estamos aproveitando este período de estiagem para eliminar os criadouros e sensibilizar a comunidade sobre a importância de cada um fazer a sua parte e isso trará um resultado muito positivo no futuro”, destaca o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.

O coordenador da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Secretaria Municipal de Saúde), Vagner Ricardo, explica que a estratégia é priorizar os bairros com maior índice de infestação pelo Aedes aegypti ou incidência da dengue.

“Os agentes atuam nestas áreas consideradas mais críticas com trabalho de manejo, vistoria de imóveis, terrenos baldios e recolhimento de materiais inservíveis potenciais criadouros do mosquito, além da sensibilização da comunidade, considerando que 80% dos focos do Aedes aegypti ainda são encontrados dentro das residências”, explica.

Conforme dados epidemiológicos da Sesau, de 1º janeiro a 2 de maio deste ano foram contabilizados 3.296 casos notificados de dengue e três óbitos provocados pela doença em Campo Grande. No mesmo período foram registrados 4 casos de zika e 14 de chikungunya.

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