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Capital

Em 7 meses, Bioparque recebeu 245 mil visitantes e triplicou número de peixes

Maior aquário de água doce do mundo teve primeiro ano de sucesso, com resultados acima do esperado

Gabriela Couto | 30/12/2022 16:09
Várias espécies de peixes estão espalhados e se reproduzindo dentro dos tanques do Bioparque Pantanal. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Várias espécies de peixes estão espalhados e se reproduzindo dentro dos tanques do Bioparque Pantanal. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Desde 28 de março, quando foi inaugurado, até esta sexta-feira (30), o Bioparque Pantanal recebeu 250 mil pessoas. Nestes sete meses sendo administrado pelo governo do Estado, passaram pelo local 46.252 estudantes de 667 escolas, além de turistas de todo Brasil e de 71 países.

Os números aumentaram quatro vezes mais desde o primeiro dia de visitação, passando de 600 para 2 mil pessoas visitando diariamente o monumento localizado nos altos da Avenida Afonso Pena.

Como maior aquário de água doce do mundo, os dados sobre pesquisa no local também são surpreendentes. Conforme o balanço divulgado pela gestão, o número de peixes morando no local subiu de 12.500 para 40 mil, elevando de 220 para 358 espécies.

Além disso, foi criado o Centro de Conservação de Peixes, que realiza inclusive a reprodução das espécies. O Bioparque Pantanal ainda foi sede de 58 eventos no auditório, 45 visitas técnicas, além das capacitações e treinamento.

Hoje, o local é o ponto turístico da Capital mais disputado pelos sul-mato-grossenses. Filas enormes se formaram nas últimas semanas para as pessoas que queriam conhecer o empreendimento que funcionou totalmente gratuito, com o apoio de servidores estaduais.

Diretora-geral do maior aquário de água doce do mundo, o Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri. (Foto: Bruno Henrique)
Diretora-geral do maior aquário de água doce do mundo, o Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri. (Foto: Bruno Henrique)

O espaço é também utilizado para fazer educação ambiental, pesquisa, lazer, conhecimento, atendimento humanizado, inovação e se tornou referência em inclusão e acessibilidade. Dentre as inovações está a visita “autoguiada”, em que a pessoa seguia por seu próprio tempo pelo espaço.

Para isso, foram colocados guias em locais estratégicos, totens com explicações de cada tanque, telas com informações técnicas e adesivos informativos sobre as regras do espaço. O Bioparque entrou de recesso a partir de hoje e segue até o dia 8 de janeiro, para manutenção do espaço, capacitação dos funcionários, implantação de novos tanques e operações internas.

Para a diretora-geral do monumento, Maria Fernanda Balestieri, a procura maior dos últimos dias ultrapassou a capacidade de visitantes. “Já normalizamos isso, até porque o governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), confirmou que vai manter a gratuidade nos próximos três meses”, ressaltou.

Ela ainda disse que os resultados foram muito além do esperado. “Este espaço de experiência e conhecimento conseguiu cumprir os seus principais pilares. Hoje, além do monumento arquitetônico, é um espaço educativo, inclusivo, acessível, de lazer, humanizado, tecnológico e inovador. Surpreendeu todas as expectativas. Cada ponto do Bioparque tem seu significado, trabalhamos para que todos se sintam acolhidos”, destacou a diretora-geral.


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