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Capital

Em adesivagem, movimentos pró-impeachment convocam para carreata

Nyelder Rodrigues e Thiago de Souza | 07/04/2016 19:07
Manifestantes colam adesivos em veículos na Afonso Pena (Fotos: Alan Nantes)
Manifestantes colam adesivos em veículos na Afonso Pena (Fotos: Alan Nantes)
Caminhoneiro aproveitou a manifestação e também aderiu ao movimento
Caminhoneiro aproveitou a manifestação e também aderiu ao movimento

Os movimentos Reaja Brasil e Impeachment Já promovem nesta noite, até às 20h30, uma adesivagem de veículos na avenida Afonso Pena, esquina com a rua Alagoas, no bairro Jardim dos Estado, em Campo Grande. Cerca de 15 pessoas participam do ato, que visa convocar manifestantes para a carreata que deve acontecer no próximo sábado (9).

A intenção é começar o protesto nos altos da Afonso Pena, descendo até a rua 13 de Junho, onde a manifestação passa pela praça Belmar Fidalgo e vai até a avenida Mato Grosso, retornando no sentido Parque dos Poderes até a rotatória com a Via Parque, onde a carreata se encerrará.

Hoje, equipes do BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito) e Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) acompanham a adesivagem de veículos. Nenhuma pista da Afonso Pena foi interditada, e os manifestantes aproveitam o fechamento do sinal para pedir autorização para adesivar o vidro dos carros. Por causa do horário, há intenso fluxo de veículos no local.

"Trouxe 3 mil adesivos e 100 bandeiras para usar essa noite", conta um dos organizadores, Noli Aléssio. A maioria dos condutores que passam pelo local sinalizam positivamente ao protesto, deixando adesivar os veículos e fazendo também intenso buzinaço.

Um trio elétrico ajuda a animar os presentes, com marchinhas e repetitivos pedidos de impeachment de Dilma Rousseff (PT) e torcida para que Lula não assuma como chefe da Casa Civil, além de cobrar que os deputados federais mantenham-se a favor do impeachment.

"Passo aqui todos os dias e apoio o movimento", diz a advogada Isabela Lunardon, que ao ser questionada sobre o impeachment, se mostrou desacreditada. "Não acredito mais no Brasil, mas estou tentando mudar algo neste país", frisa.

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