Em júri, mãe de Rogerinho será testemunha de acusação contra jornalista
O destino de Agnaldo será decidido por quatro mulheres e três homens
A mãe de Rogerinho, Ariana Pedra, será testemunha de acusação contra o jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, que matou o menino de dois anos em uma briga de trânsito. O crime foi em 18 de novembro de 2009, em Campo Grande.
O destino do jornalista, de 61 anos, será decidido por quatro mulheres e três homens. Serão ouvidas duas testemunhas.
Na acusação, estão o promotor Fernando Martins Zaupa e o advogado Ricardo Trad. A defesa de Agnaldo é feita pelo advogado Valdir Custódio. O jornalista, preso desde setembro do ano passado, já está sentado no banco dos réus. A escolta é feita por onze policiais militares: três no plenário e oito no saguão.
Briga - Durante a discussão com o tio do menino, Aldemir Pedra Neto, o jornalista efetuou quatro disparos, atingindo João Alfredo Pedra (avô de Rogerinho) e o menino, que foi baleado no pescoço, não resistiu ao ferimento. A família estava em uma caminhonete L-200 e o jornalista em um Fox.
Agnaldo chegou a ficar 80 dias preso. Depois, teve nova prisão decretada, sob a alegação de que forjou uma separação para escapar da ação que cobra indenização de R$ 1,3 milhão.
Mesmo sem ter sido preso, ele obteve habeas corpus no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). No ano passado, a prisão preventiva foi decretada porque o jornalista não foi encontrado no endereço informado à justiça. Ele havia se mudado para Praia Grande, no litoral de São Paulo.