Após 2 anos, jornalista será julgado por matar criança em briga de trânsito
Agnaldo está preso desde 9 de setembro de 2010, por não informar endereço correto à justiça
Depois de dois anos, o jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves vai a júri popular nesta terça-feira pela morte do menino Rogerinho, de dois anos. A briga de trânsito que resultou na morte de Rogério Pedra Neto ocorreu na manhã o dia 18 de novembro de 2009, em Campo Grande.
Durante a discussão com o tio do menino, Aldemir Pedra Neto, o jornalista efetuou quatro disparos, atingindo João Alfredo Pedra (avô de Rogerinho) e o menino, que foi baleado no pescoço, não resistiu ao ferimento. A família estava em uma caminhonete L-200 e o jornalista em um Fox.
O jornalista, que é réu confesso, chegou a ficar 80 dias preso. Depois, teve nova prisão decretada, sob a alegação de que forjou uma separação para escapar da ação que cobra indenização de R$ 1,3 milhão.
Mesmo sem ter sido preso, Agnaldo obteve habeas corpus no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). No ano passado, a prisão preventiva foi decretada porque o jornalista não foi encontrado no endereço informado à justiça.
Ele havia se mudado para Praia Grande, no litoral de São Paulo. Agnaldo está preso desde 9 de setembro de 2010.