Em menos de 20 dias, sete morreram carbonizados em acidentes nas rodovias
Desde 28 de junho, foram registrados pelo menos 4 ocorrências, que resultaram no incêndio de veículos após as colisões.
Em menos de vinte dias, sete pessoas foram mortas carbonizadas em acidentes de trânsito nas rodovias de Mato Grosso do Sul. Somente neste fim de semana, em duas ocorrências registradas em Campo Grande e Nova Andradina, foram 3 óbitos dessa natureza, sendo uma criança.
No domingo (16), um homem e uma criança morreram carbonizados após colisão entre o veículo em que estavam e uma carreta, na BR-267, em Nova Andradina. No carro, com placa de Jales (SP), estavam sendo transportados materiais inflamáveis, como isqueiros, e outras mercadorias importadas. O motorista da carreta não sofreu ferimentos.
Um dia antes (15), por volta das 18h30, uma colisão frontal entre uma L-200 e uma motocicleta, matou um jovem de 28 anos, na BR 262, na direção de Ribas do Rio Pardo.
O motorista da camionete, que havia ingerido 2 latas de cerveja, invadiu a pista contrária, e atingiu a moto, que explodiu na hora. O condutor chegou a ser preso e indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar, mas recebeu liberdade provisória, sob condição de cumprir uma série de regras impostas pela Justiça.
O acidente que deixou maior número de vítimas carbonizadas e chocou a população, aconteceu na tarde de quinta-feira (13), na BR-163, saída para São Paulo.
Segundo testemunhas, o condutor de uma carreta não teria observado o trânsito que estava parado para manutenção na pista, bateu na traseira de um carro de passeio, que foi empurrado na traseira de outra carreta, provocando ainda um engavetamento com outros veículos.
Com a colisão, o veículo pegou fogo, provocando diversas explosões. Morreram carbonizados dois ocupantes do carro e o condutor de uma das carretas.
No mês de junho, dia 28, uma pessoa morreu carbonizada em acidente de trânsito na MS-162, a cerca de 50 quilômetros de Sidrolândia. Segundo testemunhas, o veículo saiu da pista e bateu em duas árvores, pegando fogo na hora. A suspeita é que ele tenha passado mal ou dormido ao volante.
"Foram dias atípicos. Velocidade e desatenção dos motoristas estão presentes na maioria das ocorrências", acredita Kléyson Soares Loureiro, assessor de imprensa da PRF (Polícia Rodoviária Federal).