Em MS, casos suspeitos de chikungunya aumentam quase 9 vezes em janeiro
Número de suspeitas é de 445, contra 51 registradas em 2023 no mesmo período; 19 foram confirmados
Em Mato Grosso do Sul, o número de casos prováveis de chikungunya aumentaram quase 9 vezes no primeiro mês do ano. Ao todo, são 445 casos contra 51 registrados no mesmo período, 4 a 27, de janeiro de 2023. O índice foi divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) no último boletim epidemiológico.
Os municípios com maior incidência são Costa Rica, com 114; Paranhos, 90; Sete Quedas, com 48 casos prováveis; Amambai, 33; Ladário, 31 e Dourados com 24. A incidência nos últimos 14 dias é maior em Paranhos, com taxa de 57. O índice é considerado alto.
Das 445 suspeitas 19 casos foram confirmados, sendo 13 em Sete Quedas e três em Chapadão do Sul. Nova Alvorada do Sul, Amambai e Dourados tiveram um caso notificado à pasta de saúde.
Quando comparado ao número de casos prováveis do último ano há uma variação expressiva. Na primeira semana do mês, Mato Grosso do Sul teve apenas 5 casos em 2023 contra 74 este ano. Já no segunda semana a diferença é ainda mais destacada, com 1 caso em 2023 e 120 em 2024.
A discrepância segue nas semanas seguintes. Na terceira são 11 casos em 2023 contra 153 em 2024. Na última, o índice sobe um pouco em 2023, mas ainda é inferior ao deste ano, com 34 versos 98.
O boletim também revela que mulheres são mais afetadas pela doença, 57,1% e homens 42.9%. Quanto à faixa etária, pessoas de 20 a 29 são maioria, 19,55%. Em segundo lugar pessoas com 30 a 39 anos, 18,43%. Mato Grosso do Sul registrou 3 óbitos em 2023. Até o momento não há mortes causadas pela doença.
A chikungunya é uma doença causada por um vírus. O transmissor é o mesmo mosquita da dengue e Zika, Aedes aegypti. Os sintomas são parecidos com o da dengue aprecem em um período de dois a dez dias.
Eles incluem febre, dor de cabeça, mal-estar, dores pelo corpo e muita dor nas articulações, como joelhos, cotovelos e tornozelo, podem apresentar também manchas vermelhas pelo corpo.
No Brasil, nas primeiras quatro semanas de janeiro de 2024, foram notificados 14.958 casos prováveis de chikungunya. Mato Grosso do Sul está entre regiões mais afetadas.
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