Empresa deve iniciar reforma do Parque dos Poderes nos próximos 15 dias
Engepar é responsável por Reviva Campo Grande e ganhou licitação da obra por quase R$ 19 milhões
Por R$ 18.922.654,07 a Engepar Engenharia ganhou a licitação para executar as obras da reforma do Parque dos Poderes, em Campo Grande. Além de restaurar pela primeira vez o asfalto do local, a empresa será responsável pela drenagem de águas pluviais, urbanização com implantação de ciclovia e acessibilidade de calçadas.
Concorria com a Engepar a Caravaggio Construtora. Mas ganhou a concorrência a empresa que apresentou a melhor proposta e atendeu aos critérios previstos no edital lançado em dezembro do ano passado com previsão de investimento de R$ 19 milhões dos cofres públicos do Estado.
De acordo com o empresário e proprietário da Engepar, Carlos Clementino, agora serão realizados os procedimentos administrativos para o começo das obras de fato. “Acredito que nos próximos 15 a 30 dias vamos iniciar as obras no local. Tem o cronograma da licitação e tem que ser feito um cronograma específico para não atrapalhar a circulação no local”, pontuou. No entanto, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) afirmou que a previsão é que as obras comecem nos próximos 30 a 45 dias.
Esse será o principal desafio para a reforma do Parque que abriga as principais secretarias do governo do Estado e que foi criado em 1982. “Temos que ter muita troca de informações com o município e o governo para não prejudicar quem trabalha no Parque e as pessoas que praticam atividades físicas aos finais de semana. Lógico que existe alguns transtornos, mas vamos fazer boa sinalização.”
Coordenar o trânsito e a circulação de pessoas no local será mais fácil do que na última vez que a empresa atuou em obra pública na Capital. No Reviva Campo Grande as obras realizadas no centro mobilizaram o fechamento de ruas e quadras para as melhorias estruturais. Na época a Engepar foi alvo de muitas críticas e teve que participar de reuniões com associações de empresários para tentar minimizar os impactos da execução da obra com o comércio.
E além de garantir a circulação das pessoas no Parque, Clementino destacou que a variação dos preços dos produtos como asfalto, cimento e aço impõe outro obstáculo para o projeto. “A pandemia tem alterado as cabeças de preço dos produtos que vamos utilizar”, destacou.
A previsão é que a obra seja concluída em 180 dias, ou seja, seis meses a partir da ordem de início de serviço. No contrato está previsto o recapeamento de 110 mil m² de ruas, com 4 quilômetros de pista de caminhada e corrida, assim como 4,2 quilômetros de ciclovia no canteiro central, paisagismo, três estações de ginástica e 70 bancos de descanso, tendo à disposição três estações de ginástica, com todas as medidas e normas de acessibilidade.
Haverá ainda a reforma dos estacionamentos, lixeiras e instalação de 41 abrigos nos pontos de ônibus para dar melhores condições aos servidores estaduais que utilizam o transporte coletivo. O projeto inclui ainda a criação de centro de apoio aos usuários do Parque, com banheiros masculinos, femininos e adaptados para as pessoas com deficiência.
