ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Empresa flagrada transportando haitianos nega fazer migração ilegal

A empresa afirma que tem concessão do serviço de transporte, realizando, por isso, a abordagem dos passageiros

Viviane Oliveira | 03/09/2021 12:10
Haitianos sendo recepcionados por funcionários da Rodar Transportes. (Foto: Marcos Maluf) 
Haitianos sendo recepcionados por funcionários da Rodar Transportes. (Foto: Marcos Maluf)

A empresa Rodar Transporte de Passageiros que foi flagrada na quarta-feira (1º), fazendo o translado de haitianos, que desembarcam no Aeroporto Internacional de Campo Grande com destino a rodoviária, afirmou, por meio de nota, que não possui qualquer vinculo com a migração ilegal.

Segundo a empresa, possui a concessão do serviço de transporte de passageiros, realizando, por isso, a abordagem diária e constante de quem desembarca no aeroporto, para oferecer seus serviços, independentemente da origem do cliente.

“A Rodar repudia veemente qualquer situação que configure crime ou desrespeito aos direitos humanos e reforça que cumpre o seu papel social gerando emprego e renda para as famílias campo-grandenses".

A empresa finaliza o texto afirmando que “está à disposição das autoridades para contribuir com o que se fizer necessário, para evitar que essa situação desumana perdure dentro do Aeroporto Internacional de Campo Grande”.

Nesta semana, reportagem do Campo Grande News mostrou que mesmo depois de operação deflagrada na terça-feira (31), pela Polícia Federal, para combater crimes de migração ilegal praticados por "coiotes", famílias inteiras de haitianos continuam desembarcando no aeroporto da Capital.

Após chegar na cidade, o grupo segue de ônibus até Corumbá e, de lá, atravessa para Bolívia almejando uma vida melhor em países como Chile, México e Estados Unidos. Na cidade Corumbaense, os haitianos são explorados por despachantes de viagens e empresários do ramo. Eles cobram fortunas para facilitar a migração com esquemas de travessia pelo trecho conhecido como “Trilha do Gaúcho”, na divisa do Brasil com a Bolívia.

Nos siga no Google Notícias