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Capital

Energisa diz que avisou cliente que teve imóvel incendiado durante interrupção

Guilherme Henri | 22/09/2017 19:09
Lucineia Estácio Gomes (de branco) é amparada por colega em meio aos produtos queimados. (Foto: Marina Pacheco)
Lucineia Estácio Gomes (de branco) é amparada por colega em meio aos produtos queimados. (Foto: Marina Pacheco)

A Energia afirma que o desligamento de energia feito no bairro Universitário, região Sul de Campo Grande foi divulgada com antecedência. A notícia, segundo a concessionária foi divulgada por meio de publicação de edital em jornais de grande circulação e rádios, além de envio de cartas aos clientes.

Na tarde de ontem (21), após o procedimento, uma loja, na avenida Guaicurus foi destruída pelo fogo. A proprietária acredita, que um curto na rede elétrica tenha iniciado o incêndio.

Conforme nota da empresa, a operação de desligamento são rotineiras e tem o objetivo de viabilizar manutenções e melhorias na rede de distribuição.

Sobre o incêndio que atingiu a loja, a Energisa reforça que atua no sistema elétrico até o limite do medidor de energia. As manutenções e reparos posteriores são de responsabilidade do cliente.

Ainda sobre este caso, a Energisa explica que, normalmente, o tempo médio de desligamento programado é de quatro horas, mas a interrupção no fornecimento de energia na região durou apenas uma hora.

Caso – Abalada, a empresária Lucineia Estácio Gomes, 58 anos, contou que “foram 12 anos de trabalho queimados”.

Segundo a empresária, por volta das 10 h, de ontem (21), a eletricidade na quadra onde fica o estabelecimento foi cortada e, sem saber do que se tratava e impossibilitada de atender os clientes, ela decidiu encerrar os trabalhos e ir para casa.

Pouco depois das 15 horas, Lucineia recebeu a ligação de uma vizinha relatando que a loja estava sendo tomada pelo fogo. Ao chegar no local, ela se deparou com pessoas tentando apagar o incêndio com mangueiras e baldes, que logo tiveram o apoio do Corpo de Bombeiros.

Mesmo com a ajuda, a maioria das mercadorias foi destruída e o que sobrou não há como aproveitar.

Em meio à angústia de ver seu trabalho ser literalmente reduzido ao pó, sendo necessário o amparo de colegas, Lucineia não sabe o quanto teve de prejuízos com a fatalidade. Ela suspeita que as chamas tiveram início quando a energia voltou e um ventilador que ela teria deixado ligado possivelmente entrou em curto circuito.

“Eu acabei de chegar de viagem do Paraná com mercadoria nova, não trabalho com peças baratas”, diz Lucineia. Os bombeiros já deixaram o local, e o que sobrou foram vizinhos tentando lhe dar suporte e tentado salvar o que podem da loja destruída.

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