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Capital

Enfermeiro acusado de estupro muda de setor, mas segue trabalhando no HR

Ele já responde a sindicância interna aberta pela administração da unidade hospitalar

Lucia Morel e Mirian Machado | 24/02/2021 18:41
Sede do Hospital Regional em Campo Grande. (Foto: Divulgação)
Sede do Hospital Regional em Campo Grande. (Foto: Divulgação)

Enfermeiro de 50 anos acusado de estupro de paciente enquanto ela estava internada no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) mudou de setor no hospital, mas não será afastado do trabalho.

Ele já responde a sindicância interna aberta pela administração da unidade hospitalar, segundo a diretora Rosana Leite. Ao Campo Grande News ela disse que não há possibilidade dele ser afastado, já que somente o procedimento de investigação interno vai apontar a medida adequada a ser adotada.

“Não tem previsão dele ser afastado. Ele foi para outro setor do hospital a pedido dele”, afirmou, lembrando que a sindicância deve ser encerrada em 30 dias e então, será aberto procedimento administrativo, que dura até três meses. Só depois disso será definida alguma penalidade, se houver.

O prazo da sindicância pode ser prorrogado por mais 30 dias, mas Rosana acredita que ela deverá ser encerrada nos 30 primeiros, sem acréscimo. Caso haja pedido de arquivamento, o processo administrativo nem será aberto. “O encerramento do procedimento administrativo aplica as penalidades, que podem chegar à demissão”.

O enfermeiro é contratado, mas responde, em casos como esse, sob o Estatuto do Servidor, já que a lei é a mesma para concursados ou não.

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