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Capital

Está sem paciência? Então, fuja da Afonso Pena pelos próximos 25 dias

Avenida ficará fechada por 25 dias, entre as ruas Pedro Celestino e 13 de Maio, no sentido da Ernesto Geisel

Caroline Maldonado e Cristiano Arruda | 09/08/2021 08:38
Avenida Afonso Pena com trânsito quase paradão na manhã de hoje. (Foto: Marcos Maluf)
Avenida Afonso Pena com trânsito quase paradão na manhã de hoje. (Foto: Marcos Maluf)

Quem tem horário para chegar e sai sem tempo deve evitar a Avenida Afonso Pena nos próximos 25 dias. As obras causam engarrafamento no trânsito. Pegar outra rota, mesmo que mais longa, é a melhor forma de chegar a tempo. Mas vários pontos do Centro estão bloqueados para intervenções, então, escolha a rota alternativa com antecedência.

A Afonso Pena está fechada, entre as ruas Pedro Celestino e 13 de Maio, no sentido da Avenida Ernesto Geisel. A previsão é abrir o trecho somente no início de setembro.

Motociclista Ângela Vieira, de 37 anos, que chegou atrasada no serviço por causa do engarrafamento. (Foto: Marlos Maluf)
Motociclista Ângela Vieira, de 37 anos, que chegou atrasada no serviço por causa do engarrafamento. (Foto: Marlos Maluf)

No cruzamento com a Pedro Celestino, agentes de trânsito resolveram desligar o semáforo para organizar o fluxo por conta própria. Até as motos não conseguem se adiantar, como de costume.

Para cruzar dois quarteirões, da Calógeras até a Rui Barbosa, a equipe levou 8 minutos.

A supervisora de qualidade Ângela Vieira, de 37 anos, deveria estar no serviço às 7h, mas avalia que vai chegar, pelo menos, uma hora atrasada.

“Já estou 44 minutos atrasada e ainda estou aqui. Mesmo de moto, está horrível. Eu já saí de casa mais cedo para tentar evitar isso e não teve como. Resolveram interditar tudo de uma vez e isso atrapalha o trânsito”, reclamou, muito irritada com o engarrafamento.

Entre os atrasados, alguns têm mais paciência. Há cinco minutos na Afonso Pena, a bancária Aloyane da Silva, de 28 anos, também chegou mais tarde no trabalho hoje.

Servidora pública, Nilza Siutas, de 49 anos, que avalia o engarrafamento como "necessário para melhorias no centro". (Foto: Marcos Maluf)
Servidora pública, Nilza Siutas, de 49 anos, que avalia o engarrafamento como "necessário para melhorias no centro". (Foto: Marcos Maluf)

“Já deveria estar no serviço, mas acho tranquilo, porque as obras vêm para melhorar. Se for para melhorar de verdade, a gente aguenta ficar aqui”, comenta.

“É necessário”, resume a servidora pública, Nilza Siutas, de 49 anos. Apesar de achar a situação difícil, ela acredita que é questão de tempo para tudo voltar ao normal.

"Hoje, por exemplo, levei dez minutos nessa região central, mas acredito que quando as obras terminarem vai ficar muito bom”, avalia.

Veja os pontos de interdição:

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Outro extremo - Nesta segunda-feira, também há bloqueio na Rui Barbosa, entre a Mato Grosso e a Rua Eduardo Santos Pereira. Na região, somente as ambulâncias tem acesso à Santa Casa, o que mudou a rotina de quem trabalha no hospital. "Devido às obras nas imediações da Santa Casa, estamos com dificuldades de acesso ao hospital", informou a assessoria do hospital.

Diferente da Afonso Pena, a Mato Grosso foi interditada com os semáforos funcionando normalmente e com dois fiscais de trânsito controlando o fluxo. A avenida também foi fechada na altura da Pedro Celestino até a 13 de Maio, no sentido Ernesto Geisel.

"As obras são necessárias, mas agora vai ser transtorno, mas a população vai acabar agradecendo", diz a professora Anísia Ferreira.

De carro, a cozinheira Geisy Aparecida, de 32 anos, também não se incomodou com as obras na região hoje.  "Aqui tá bem corrido, mas acho que vai melhorar bastante a região, para fluir melhor. O negócio pior é lá na Afonso Pena", avalia.

Fiscais organizam o trânsito na Avenida Mato Grosso. (Foto: Cristiano Arruda)
Fiscais organizam o trânsito na Avenida Mato Grosso. (Foto: Cristiano Arruda)


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