Esteticista é condenada a 6 anos de prisão por matar marido com paulada
Ivan Júnior Marquezan da Cunha foi encontrado morto em 1º de dezembro de 2017, no Bairro Amambaí
Dirléia Patrícia Monteiro Paes, de 43 anos, foi condenada a seis anos de prisão por matar o ex-companheiro, o corretor imobiliário Ivan Júnior Marquezan da Cunha, com golpes de taco de madeira. O crime aconteceu em 1º de dezembro de 2017, em uma residência no bairro Amambaí. No entanto, a ré passou por julgamento no Tribunal do Júri nesta quinta-feira (25).
A esteticista foi sentenciada pelo crime de homicídio simples, com cumprimento de pena no regime semiaberto. No entanto, o Conselho de Sentença não encontrou agravantes a serem aplicadas, e, assim, a pena foi fixada no mínimo legal diante da confissão da morte.
Durante a investigação, Dirléia afirmou que foi violentamente espancada com um bastão de madeira. Após a agressão, o casal teria ido para o quarto e lá o suspeito teria tentado estuprar a mulher. Ela contou que aproveitou o momento em que ele começou a tirar a calça para efetuar os golpes.
Usando o mesmo bastão de madeira com que foi agredida, Dirléia afirmou que atingiu a cabeça do marido mais de uma vez. Depois da morte, a ré confessou ter ido à imobiliária do marido para buscar documentos, mas negou o roubo de R$ 200 mil. Os arquivos, segundo a mulher, faziam com que ela abrisse mão do dinheiro do corretor em caso de separação.
À época dos fatos, a esteticista descreveu o marido como um “homem violento e com amigos perigosos”. Com receio de sofrer represália, ela não se entregou no dia do crime e pediu para o advogado registrar o boletim de ocorrência pela agressão. A polícia havia confirmado diversos registros de violência doméstica envolvendo o casal, desde o ano de 2011.
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