Ex-médico Alberto Rondon é beneficiado com mais 60 dias de prisão domiciliar
Ele foi condenado a 88 anos de prisão por mutilar mulheres em cirurgias plásticas em Mato Grosso do Sul
A Justiça concedeu mais 60 dias de prisão domiciliar ao ex-médico Alberto Jorge Rondon de Oliveira, 65 anos, condenado a 88 por mutilar mulheres em cirurgias plásticas em Mato Grosso do Sul. A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça concedeu a medida com base na pandemia de covid-19, em andamento e a alegada fragilidade de saúde de Rondon.
O ex-médico ficou preso em regime fechado por cerca de cinco meses e foi beneficiado com o uso de tornozeleira no ano passado, em março, também devido o indulto da covid. Pela decisão, leva-se em conta que “frente ao presente cenário, não há como desconsiderar, ainda, a senilidade do paciente (…), assim como a informação de comorbidades (...), as quais, por natural, podem ser agravadas com a eventual contaminação pelo COVID/19”.
Rondon voltou para a cela em fevereiro, quando decisão anterior havia negado a prisão domiciliar. Pouco mais de um mês depois, nova determinação revoga o que havia sido decidido e o ex-médico será novamente monitorado por tornozeleira.
O ex-médico seria diabético e hipertenso e teria orientação médica para ficar em isolamento domiciliar.