Família denuncia estupro após ver menina de 3 anos nua em cama de idoso
Mãe da criança estava ao lado dela na cama e suspeito com o zíper da calça aberto e a camisa do avesso
Idoso de 66 anos é acusado de estuprar uma menina de apenas 3 anos ao lado de sua mãe, mulher de 37 que sofre de esquizofrenia. O caso teria acontecido na última sexta-feira (4), quando a criança foi encontrada nua na cama do suspeito em um bar na Vila Popular, em Campo Grande.
Conforme a avó da menina, auxiliar de serviços gerais de 55 anos, a mãe da criança saiu de casa falando que a levaria para ver o pai, no entanto, como ela demorou para voltar, a mulher decidiu ir ao bar do suspeito, onde a filha tinha costume de ir. O homem mora nos fundos do estabelecimento.
Ao chegar no local, a mulher relatou que se identificou como avó da criança e pediu que ele abrisse a porta da casa. Ela entrou e encontrou a filha deitada em uma cama com a menina sem roupas ao lado e o suspeito com o zíper da calça aberto e a camisa do avesso.
A mulher então conta que pegou a criança, enrolou em uma manta e foi até sua casa. Mas no local a pequena relatou estar com dor e colocou a mão em sua genitália. A avó teria perguntando quem havia machucado ela e a vítima respondeu “a mamãe e o papai”. Com isso, a avó decidiu procurar a delegacia.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol ainda na sexta-feira. A menina também foi levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no Coronel Antonino, onde foi constatada uma dilatação na genitália da menina, mas o médico teria afirmado que ela deveria passar por exame de corpo de delito para constatar o estupro.
Diante disso, a tia da menina a voltou na delegacia no dia seguinte para que ela passasse por exame de sexologia forense com o plantão do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). Nesta segunda-feira (7), a vítima passou por escuta especializada e o estupro por parte do padrasto, que a criança chama de papai, foi confirmado.
A avó da menina pediu uma medida protetiva para a criança e o Conselho Tutelar foi acionado para tomar as medidas que entender pertinentes. Ao Campo Grande News, a tia da criança afirmou que o suspeito já tem outra passagem por estupro e ainda não foi preso.
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