Família não autorizou necropsia em jovem morta com suspeita de H1N1
A família da Janaína Sonsim, de 20 anos, que pode ter morrido vítima de H1N1, não autorizou a realização do exame de necropsia da jovem e por isso fica mais difícil saber se ela morreu ou não da doença. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (27) pela Secretaria Estadual de Saúde.
Segundo o Centro de Investigação Estratégica e Resposta Rápida em Vigilância da Saúde, o Proncor acionou a Sesau (Secretária Municipal de Saúde) logo após a morte da menina. A Sesau orientou que o hospital realizasse a coleta do material para exame de necropsia, o que não foi autorizado pelos familiares.
Por enquanto, a morte da estudante de Arquitetura é tratada como uma suspeita de H1N1. Agora a Secretaria de Saúde de Campo Grande deve entrar em contato com o hospital para saber se existe algum material que possa passar por exames e confirmar se Janaína realmente morreu da doença.
Janaína Sonsim procurou o hospital da Unimed na última sexta-feira (24), com febre e dor de garganta. A estudante foi medicada, orientada a procurar um especialista e voltou no mesmo dia para casa.
Na madrugada de sábado (25), ela passou mal novamente e foi até o Proncor, onde chegou com desconforto respiratório. Por volta de 00h40, a estudante foi diagnosticada com pneumonia bacteriana grave. A doença evoluiu muito rápido e a jovem acabou morrendo por volta das 13h.
O corpo dela foi sepultado ontem no cemitério Jardim das Palmeiras, em Campo Grande.
Segundo balanço da Secretaria de Estado da Saúde, 64 casos de H1N1 foram notificados esse ano em todo estado. Destes, 39 suspeitas são em Campo Grande. O único caso confirmado foi em Três Lagoas.