Festa confirma falta de licença, mas nega venda de ingresso acima da capacidade
Festa "Cadê meu Crush?" não vai ser realizada neste sábado (29) por falta de licença
O espaço de eventos Estância das Flores, na Avenida Cônsul Assaf Trad, em Campo Grande, admitiu ao Campo Grande News que festa "Cadê meu Crush?" não vai ser realizada neste sábado (29) por falta de licença, mas negou que tenha vendido mais de dois mil ingressos.
"A Cadê Meu Crush é o maior evento Universitário particular do Estado, possui anos de história, o público conhece e confia no evento. Vamos remarcar a data e vai ser lindo. Quanto a denúncia, claramente falsa de que o evento já possuía mais dois mil ingressos vendidos”, fica aqui o aviso de que a CMC (Cadê meu Crus?) vai resistir como uma festa que incentiva a diversidade e voltar maior do que nunca".
Em relação ao licenciamento junto a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), o espaço disse que houve uma interdição no dia 3 de março deste ano no processo para reavê-lo era necessário um documento da concessionária de água de Campo Grande, que teria demorado mais de dois meses, o que teria provocado o atraso que culminou na interdição de agora.
"Nosso espaço segue fazendo tudo que é solicitado pelas autoridades competentes da Semadur, que vem sendo bastante solicita e colaborando em todo o processo. Torcemos para que em breve sejamos o único espaço de eventos aberto com Licença Ambiental da nossa capital. Amanhã entregarei na Semadur toda a documentação restante para finalizar o processo e um pedido de TAC e aguardamos ansiosamente nossa licença", finalizou.
Interdição - A Polícia Civil anunciou nesta quinta-feira (27) que a festa “Cadê meu crush?”, festa junina agendada para sábado (29), será impedida de acontecer.
“Visando à ordem social e ao bem da população, a Polícia Civil informa que o evento particular programado para ocorrer no dia 27 de junho de 2024, na Avenida Consul Assaf Trad, 3.484, Bairro Coronel Antonino, nesta cidade, será impedido de acontecer, tendo em vista que a empresa proprietária do local, até este momento, não possui a devida licença ambiental para operar e as atividades estão interditadas”, diz nota enviada à imprensa.
Ainda conforme a polícia, os responsáveis pelo espaço de festas já haviam sido notificados pela Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) e pela Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) de que o evento não poderia acontecer sem a regularização das licenças, mas como foi constatado que o local continuou a vender ingressos, a organização agora é investigada por crime contra o consumo.
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