Filha garante que condutora não tentou subornar a polícia após acidente
A idosa, de 63 anos, era namorada da vítima, que está em estado gravíssimo na Santa Casa de Campo Grande
A filha da condutora de 63 anos que deixou um motociclista, de 62 anos, em estado gravíssimo relatou que a mãe não subornou os policiais militares. Ela ainda ressalta que foi um acidente e tragédia.
Os dois envolvidos no acidente, segundo a funcionária pública Elaine Cristina, de 41 anos , namoravam há cerca de três anos. Ela contou ao Campo Grande News que os idosos haviam passado o domingo (7) juntos e estavam em um evento de música ao vivo antes do acidente. "Entrei em contato para dar a outra versão. Eles são namorados, não são desconhecidos".
A dinâmica do ocorrido da madrugada de segunda-feira (8) na Rua Cabo Verde, Bairro Tijuca, em Campo Grande, começou por volta da 1h. Elaine disse que os dois estavam juntos na casa da condutora e que a idosa saiu para levar uma amiga a casa dela com o veículo Chevrolet Classic.
O idoso ficou na casa da namorada e saiu depois com a motocicleta Yahama YBR. A versão do boletim de ocorrência da Polícia Militar explica que idosa conduzia o carro pela Rua Cabo Verde, quando colidiu em uma motocicleta ocupada pelo homem de 63 anos. A vítima foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e foi encaminhado para Santa Casa.
Elaine informou que o paciente está com quadro de morte encefálica no hospital de Campo Grande. "Deu uma morte encefálica, do jeito que foi colocado as coisas, parece que foi proposital. Ela que chamou o socorro. Em momento algum ela saiu do local. Ela ficou o tempo todo lá".
Antes do acidente, eles tinham passado o dia juntos no evento de música ao vivo. "Ontem, ambos tinham ingerido bebida alcoólica. Ele era muito ciumento e possessivo, não queria que ela saísse". A funcionária pública completou que o idoso deixou a porta da casa aberta antes do acidente.
Elaine disse que foi até o local do acidente às 3h para pegar o carro da mãe. Ela observou que a mãe estava com dificuldade para realizar o teste do bafômetro e orientou-a não fazer. "Minha mãe ao invés de estar soprando, estava puxando, falei que ela não era obrigada a fazer".
Sobre a atitude da Polícia Militar, Elaine diz que o gás de pimenta foi usado indevidamente e que os policiais ameaçaram prender o irmão dela.