“Foi covardia”, desabafa família após morte em boate
O corpo da vítima será sepultado às 16h30 no Cemitério Jardim da Paz, localizado na saída para Sidrolândia
Nesta segunda-feira, no velório de Luiz Henrique Rodrigues, de 30 anos, assassinado após se envolver em briga numa boate da Rua do Piano, na madrugada de ontem, no Bairro Guanandi, a família pediu por justiça afirmando ter sido uma covardia o que fizeram com o rapaz. “Ele era uma pessoa muito boa”, afirmaram. O corpo da vítima será sepultado às 16h30 no Cemitério Jardim da Paz, localizado na saída para Sidrolândia.
Vinda de Corumbá para velar o sobrinho, Silvana Rodrigues contou que Luiz Henrique morava há mais de 10 anos em Campo Grande. Na semana passada, ele fez "bico" numa fazenda em São Gabriel do Oeste e voltou para a cidade na quinta-feira à noite com pagamento de R$ 3 mil. Parte do dinheiro foi usada para ajudar a família. “Ele perdeu a mãe muito cedo e por isso ajudava as irmãs”, contou.
Conforme Silvana, foi outra sobrinha que ligou avisando da morte de Luiz. Imediatamente, ela comprou passagem para Campo Grande. “A gente ainda não sabe o que aconteceu, só que foi uma briga envolvendo várias pessoas contra um. Os amigos dele disseram que uma mulher transexual foi a mandante do crime. “Armaram um cerco para pegar Luiz no fim da festa”.
A irmã de Luiz, Luana Rodrigues, de 28 anos, afirma que o irmão era um menino bonzinho, que cuidava das sobrinhas como se fosse pai. “Vai deixar um vazio na família. Nosso sentimento é de revolta, porque pode até brigar, mas não precisava matar. Foi uma covardia. Eram muitas pessoas contra um. Espero por justiça e que a mulher envolvida no crime seja presa”, destacou.
Caso - Luiz Henrique morreu na madrugada numa casa na Rua Guaruva. Ele foi assassinado após se envolver numa briga, na boate que fica na Rua do Piano, próximo ao local onde foi agredido.
Sete pessoas, sendo dois adolescentes, suspeitas de assassinar Luiz Henrique foram levadas para a delegacia para prestar esclarecimentos, na manhã de ontem, por policiais do GOI (Grupo de Operações de Investigações).
Conforme apurado preliminarmente, a vítima correu e pediu socorro na residência de desconhecidos. Ainda não se sabe com qual arma Luiz Henrique foi atingido, mas o corpo tinha marcas de perfurações, indicando que as lesões foram causadas por objeto cortante.
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