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Capital

Foragido é condenado a 8 anos de prisão por execução de jovem em frente à boate

Condenações por homicídio, lesão corporal leve e porte de arma terão de ser cumpridos em regime semiaberto

Adriano Fernandes | 10/02/2022 18:43
Thiesero Luan Quevedo dos Santos no dia em que confessou o crime à polícia, há 6 anos atrás. (Foto: Arquivo)
Thiesero Luan Quevedo dos Santos no dia em que confessou o crime à polícia, há 6 anos atrás. (Foto: Arquivo)

Levado a julgamento nesta quinta-feira (10), Thiesero Luan Quevedo dos Santos, de 29 anos, foi condenado a 8 anos de prisão, em regime semiaberto, pelo assassinato de Victor Hugo Gomes Fernandes, de 20 anos, em frente uma boate, na Vila Nhanhá, no ano de 2016. No tiroteio, Gabriel Mendes Santos, 21 anos, também ficou ferido.

Thiesero está foragido da justiça, mas foi representado por dois advogados durante a sessão de julgamento. Após a votação dos juradores o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, presidente do 1º Tribunal do Júri, fixou pena de 6 anos pelo crime de homicídio doloso contra Vítor Hugo Gomes; dois anos e 10 dias de reclusão por porte de arma e mais 3 meses de prisão pelo crime de lesão corporal leve em relação a Gabriel Mendes.

O regime inicial de cumprimento de pena do sentenciado, será o semiaberto. Por estar foragido da justiça por outro processo, Thiesero deve ser intimado via edital.

O crime - Conforme a denúncia do Ministério Público o crime ocorreu por volta das 00h20 do dia 16 de dezembro de 2016 em uma boate na Avenida das Bandeiras. Vitor e Gabriel estavam em uma motocicleta quando foram surpreendidos a tiros pelo criminoso.

Dias depois do crime, Thiesero se apresentou à polícia, acompanhado de um advogado, e disse que tudo aconteceu depois de um desentendimento dele com a vítima. Ao descobrir que Thiesero estava ficando com sua ex-namorada, Vitor teria ameaçado o atirador.

Em depoimento na época, Thiesero disse que se sentiu em risco, já que Victor havia passado por ele e feito sinais com as mãos de que iria matá-lo, então, comprou uma arma. No dia 16, os rivais teriam se encontrado em frente a boate, e segundo o autor, Victor e Gabriel fizeram sinais de gatilho com as mãos novamente, momento em que ele sacou a arma e atirou.

Victor foi atingido no tórax e Gabriel levou um tiro na virilha. Os dois foram socorridos testemunhas, no entanto, o carro em que eles estavam se envolveu em acidente de trânsito, no cruzamento das ruas Quatorze de Julho com a Marechal Rondon. Os dois, então, tiveram que ser levados por uma testemunha que conduzia um veículo Peugot 307 preto. Victor não resistiu aos ferimentos e morreu assim que chegou na Santa Casa. Já Gabriel recebeu atendimento e recebeu alta no mesmo dia.

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