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Capital

Condutor é indiciado por homicídio culposo e uso de documento falso

Filipe Prado | 10/07/2015 10:43
O motorista do carro foi indiciado por homicídio culposo (Foto: Direto das Ruas)
O motorista do carro foi indiciado por homicídio culposo (Foto: Direto das Ruas)

Thiesero Luan Quevedo dos Santos, 21 anos, motorista do Celta branco que se envolveu em um acidente no cruzamento das avenidas Afonso Pena com Ernesto Geisel no dia 30 de maio, onde duas pessoas morreram, foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Rodrigo Leite Benites Duque, 13 anos, e José Felipe dos Santos Fernandes, 21, morreram no momento do acidente, sendo que um adolescente de 16 anos ficou ferido.

Conforme o delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia, Devair Aparecido Francisco, além de ser acusado de homicídio culposo na direção perigosa de veículo automotor, também será indiciado por uso de documento falso, pois apresentou à polícia, no momento do acidente, uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsificada.

Acidente - Testemunhas e imagens da câmera de segurança de uma loja apontaram que Thiesero seguia pela Afonso Pena, sentido bairro ao Centro, e furou o sinal vermelho, sendo atingido por uma caminhonete Hilux, de um empresário de Maracajú. O Corpo de Bombeiros contou que o carro bateu em um poste e os dois ocupantes que morreram no local foram arremessados. Eles sofreram traumatismo craniano e lesões internas.

O adolescente de 16 anos, que estava dentro do carro no momento do acidente, foi internado em estado grave na Santa Casa, mas recebeu alta dias depois. O motorista também foi encaminhado para o hospital, porém o seu estado de saúde esta estável e ele foi liberado horas depois.

Tiro - Conforme informações, um dos ocupantes do veículo havia sido atingido por um disparo de arma de fogo, durante um baile funk na casa noturna Empório Santo Antônio, mas não se sabe se eles estavam procurando ajuda médica ou em fuga.

O delegado declarou que investigações ainda estão sendo feitas para apurar quem seria o autor do disparo e quando o tiro ocorreu.

Antecedentes - Rodrigo Benites, morto no acidente, havia sido apreendido por matar o irmão adotivo Rafhael Nantes do Amaral, 24 anos, em abril deste ano perto de uma casa noturna na Avenida das Bandeiras, na Vila Piratininga. O garoto confessou o ato infracional e alegou legítima defesa.

Na época, o adolescente apresentou-se espontaneamente na 5ª DP, onde o caso era investigado. Ele disse que Amaral brigou com a família, bateu no pai e saiu de casa com o revólver que sempre carregava como proteção. O jovem acordou com a discussão e seguiu o rapaz.

Conforme relatos do suspeito, eles se encontraram perto da boate e começaram a brigar. A vítima apontou a arma para o menor, que reagiu e a tomou. Segundo a polícia, o corpo tinha seis marcas de bala. Duque se justificou dizendo que atirou várias vezes no “calor do momento”.

José Felipe dos Santos Fernandes foi atuado três vezes por receptação em 2010, preso em flagrante por tráfico de drogas em 2010, 2011 e 2013, além de ter sido flagrado conduzindo sem CNH em 2011.

Thiesero, segundo a polícia, já foi flagrado sem CNH em 2010, três vezes em 2011 e uma em 2014. Também já foi preso com dinheiro falso e com arma de fogo.

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