Delegado ainda apura circunstâncias de acidente em que dois morreram
O delegado Devair Aparecido Francisco, titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil, que investiga o acidente em que um adolescente e um jovem morreram ocorrido na madrugada do dia 30 de maio, em Campo Grande, disse que ainda precisa ouvir uma testemunha para finalizar o inquérito do caso.
O acidente teria ocorrido depois que o Celta seguia pela Avenida Afonso Pena, sentido bairro ao Centro, e teria furado o sinal vermelho, quando foi atingido pela caminhonete, que vinha na Avenida Ernesto Geisel. A polícia quer esclarecer se um dos envolvidos havia recebido um tiro antes do acidente, já que o rapaz tinha uma marca no pescoço, semelhante a perfuração de uma bala, mas isso não foi confirmado pelos médicos, nem por nenhuma testemunhas. "Essa pessoa irá nos ajudar a encerrar todas as dúvidas que ainda pairam sobre o inquérito", explicou Devair.
No dia do acidente, dos quatro ocupantes do carro, dois morreram no local, um foi socorrido em estado grave. O condutor também precisou de atendimento, pois estava desorientado e com edema na face. Ele se identificou como Thiesero Luan Quevedo dos Santos, 21 anos e recebeu alta no mesmo dia em que foi internado.
Já o adolescente de 16 anos, que ficou em estado grave, agora foi transferido para enfermaria do hospital e o estado de saúde é estável.
Segundo a PM (Polícia Militar), uma testemunha disse que o Celta era perseguido por outro veículo e que as duas vítimas foram executadas. Porém, não há confirmação sobre essa versão. Foi encontrada maconha no carro e a polícia suspeita que a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do concutor do Celta era falsificada.