Força Sindical quer congelamento da tarifa de ônibus em Campo Grande
Entidade considera valor alto e reclama dos serviços oferecidos
A regional de Mato Grosso do Sul da Força Sindical vai encaminhar à Prefeitura de Campo Grande ofício pedindo que, na revisão deste ano da tarifa do transporte coletivo, o valor seja mantido em R$ 2,50 por mais um ano. A entidade sindical aponta como justificativa para pedir o congelamento o fato de a tarifa local ser uma das mais caras no País.
Os levantamentos para a confecção da planilha que embasa a tarifa estão em fase de elaboração e a previsão é que o novo valor seja definido em março, como ocorre todos os anos.
O vice-presidente da Força Sindical no Estado, Estevão Rocha dos Santos, afirma não é justo para o trabalhador assalariado de Campo Grande pagar qualquer valor acima do que está em vigor desde o ano passado.
“Nada mais justo que congelar agora por 12 meses esse valor da tarifa para que sobre mais recursos para o trabalhador investir em outras coisas”, afirma Rocha.
Ele também pede também o empenho aos vereadores na questão. “A Câmara de Vereadores não pode ficar inerte diante de mais uma ameaça contra o bolso dos trabalhadores”, afirma.
Superlotação-Além de reclamar do valor considerado alto para a tarifa, Rocha diz que os serviços oferecidos também deixam a desejar. “O problema da superlotação tem sido sistematicamente denunciado na imprensa e pela imprensa, sem que medidas cabíveis sejam tomadas”.
Segundo ele, o problema é tão sério que muitos usuários resolveram pagar mais caro pelo “fresquinho”, com ar condicionad. O problema é que mesmo esses novos veículos, cuja passagem custa R$ 3,00, já estão começando a ter problema de superlotação, segundo o sindicalista.
“Esperamos que o prefeito Nelson Trad Filho acate essa sugestão de congelamento da tarifa em R$ 2,50 por um ano. Trata-se de um pedido que não é nosso, mas da população campo-grandense que é um povo pacífico e ordeiro, que recorre a entidade como essa, legítima representante dos trabalhadores de Mato Grosso do Sul, juntamente com seus sindicatos e federações, para conseguir esse benefício econômico”, argumento Estevão Rocha que preside também o Seaac/MS (Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio e de Empresas de Assessoramento, Auditoria, Períficias, Informações e Pesquisas e de Empresas de Serviços Contábeis de Mato Grosso do Sul).