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Funcionária tem queimaduras de 3º grau após explosão de botijão em casa de bolos

Com a força da explosão, o telhado estourou e forro caiu; fogo foi apagado com extintores

Anahi Zurutuza e Ana Beatriz Rodrigues | 16/02/2022 16:09
Forro caiu com a força da explosão (Foto: Marcos Maluf)
Forro caiu com a força da explosão (Foto: Marcos Maluf)

Funcionária de uma casa de bolos localizada na Avenida Guaicurus sofreu queimaduras de 3º grau na tarde desta quarta-feira (16), depois que botijão de gás explodiu. Com a força da explosão, o telhado estourou e forro caiu.

Outros 5 empregados do estabelecimento, conforme informações que chegaram ao Corpo de Bombeiros pela central de emergência , 193, tiveram ferimentos, mas nenhum deles precisou ser socorrido.

De acordo com o capitão, Hamad Ale Aziz, responsável pelas equipes dos bombeiros que foram ao local, a mulher que teve queimaduras foi socorrida por ambulância avançada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário. De lá, seria encaminhada para hospital, para atendimento especializado.

Bombeiros foram ao local, mas chamas já haviam sido apagadas; equipes verificaram se haviam vazamentos (Foto: Ana Beatriz Rodrigues)
Bombeiros foram ao local, mas chamas já haviam sido apagadas; equipes verificaram se haviam vazamentos (Foto: Ana Beatriz Rodrigues)

Muito abalado, o dono da casa de bolo preferiu não dar entrevista. A funcionária ferida é irmã dele, segundo testemunhas.

Ainda conforme apurado pelos bombeiros no local, a explosão aconteceu durante a troca do botijão. Os trabalhadores sentiram cheiro de gás, acreditaram que o botijão estava no fim e com os fornos ligados, precisariam fazer a troca. Ela conectou o bujão novo na mangueira e o estouro aconteceu quando uma luz foi apagada. “Pode ter havido faísca”, explicou o capitão.

O fogo foi apagado com extintores pelos próprios funcionários. Janaina Protasio, de 47 anos, é dona do restaurante ao lado e conta que um de seus funcionários, Valdecir Figueiredo Soares, de 51 anos, está entre os feridos. Ele levava o lixo para fora quando ouviu a moça pedir socorro.

Um colega, Regivaldo de Arruda Espíndola, de 33 anos, o socorreu. “O rosto e os braços dele estavam bem queimados e ele tremia muito, por isso corri com ele por UPA”, explicou.

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