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Capital

Funcionário de curtume foi alvejado com 11 tiros, aponta perícia

Ainda não se sabe o paradeiro dos assassinos da vítima

Adriano Fernandes e Geniffer Rafaela | 09/11/2021 19:32
Peritos realizando os levantamentos no local da execução. (Foto: Paulo Francis)
Peritos realizando os levantamentos no local da execução. (Foto: Paulo Francis)

Perícia preliminar encontrou 11 perfurações no corpo de Jackson Cláudio de Souza, de 33 anos, executado a tiros de fuzil calibre 762 no final desta tarde (09) em frente ao curtume Induspan, na BR-060, em Campo Grande.

A confirmação é do delegado Alberto Miranda, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Cepol onde o caso será registrado. Pelo menos 28 disparos teriam sido efetuados pelo atirador, ainda conforme apurado. Após os levantamos periciais o corpo da vítima foi encaminhado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), no começo desta noite.

Jackson foi morto por dupla que chegou ao local em um veículo Corsa Sedan prata. Segundo testemunhas, os criminosos estavam encapuzados e obrigaram outras pessoas que estavam próximas a vítima deitarem no chão, antes de atirar.

Na sequência eles fugiram e ainda não foram localizados pela polícia. "Eu estava fazendo café na hora. Só escutei os pipocos e tomei um susto, a sorte é que eu estava mais para baixo", comentou o motorista de caminhão Marcos César, de 57 anos, que estava no curtume na hora do ataque.

Jackson era interno em regime semiaberto da Colônia Penal Agroindustrial da Gameleira e respondia a processos por furto qualificado, roubo e receptação. A ocorrência mobilizou o Corpo de Bombeiros e equipes da PM (Polícia Militar), Batalhão de Choque, GOI (Grupo de Operações e Investigações) e Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros).


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